quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Descubra ilha no Caribe onde porcos nadam livremente!


Quando você acha que já viu de tudo na vida, até cachorros surfistas, o mundo não falha a surpreender novamente. 

Nas águas azuis cristalinas do Caribe, onde a tranquilidade e a natureza exuberante se completam com a simplicidade e simpatia dos locais, encontra-se uma pequena ilha chamada Big Major Cay (no arquipélago de Exuma Cays), nas Bahamas, onde porcos nadam alegremente e vivem o "sonho" na ilha tropical.

Os porquinhos chegaram à ilha trazidos por marinheiros, os quais pretendiam depois os comer, porém, esses marinheiros nunca retornaram  e a "família pig" foi se acostumando, quase graciosamente, à vida na praia.

Os espertos bichinhos, além de aprenderem rapidamente a nadar, encontraram até a maneira de se alimentar: eles descobriram que os iates que passam próximo a ilha regularmente jogam excesso de comida ou sobras no mar, logo, os porquinhos se jogam na água a caminho dos barcos assim que os avistam da praia e vão atrás de alimento.


Fonte: AlmaSurf.com

Divulgação: Feira de São Martinho em Palmela.


A Nautiser Centro Náutico volta a organizar a sua grande Feira de São Martinho nos dias 8,9 e 10 de Novembro. Mais info em www.nautisercentronautico.pt

Brasil: Mergulho de sereias faz sucesso no Aquário de São Paulo



Com caudas coloridas e biquínis decorados com estrelas do mar, a veterinária Anna Carol, 37, e a modelo Gisele, 25, interpretam as sereias Coral e Cristal todos os fins de semana no Aquário de São Paulo.
As duas sereias foram escolhidas num processo selectivo que durou meses, no qual foram submetidas a testes de resistência na água e interacção com o público.
Debaixo de água, as personagens fazem acrobacias e mandam beijo para os grupos de crianças em frente ao tanque. Segundo o aquário, a apresentação teve recorde de público. Com o sucesso, o Aquário resolveu prolongar as apresentações até o fim do ano.
Os horários também foram ampliados para dar conta do público. Antes as sereias só apareciam durante duas horas por dia, agora se exibem durante o dia todo.
Fonte: Paraiba.com

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O maior Mural de Surf do Mundo



No dia 19 de Outubro  o artista plástico brasileiro Hilton Alves começou uma jornada grandiosa na sua carreira. Medindo o equivalente a cinco andares de altura por 200 metros de largura, Hilton iniciou a pintura do maior mural de onda do mundo. A obra faz parte do projecto de pintar 101 murais retratando ondas perfeitas do planeta.


Num recorde de oito dias, a pintura da famosa onda de Pipeline, com toda sua plasticidade e beleza, foi finalizada neste último sábado, 26 de Outubro  na cidade de Honolulu no Hawaii. O clima também contribuiu para que o artista terminasse sua obra dentro do previsto para que os espectadores pudessem assistir o processo de transformação de um espaço em branco em uma grande obra de arte.


“Este mural representa a realização de um sonho antigo meu e de meus amigos ao redor do mundo, que sempre me apoiaram e me apoiam até hoje. Agora estou focado é para pintar mais 100 murais e levar alegria a outras partes do mundo com estas pinturas”, falou o artista.
Contando com a ajuda de diversos voluntários ao longo dos oito dias, Hilton utilizou aproximadamente 150 galões de tinta para completar a pintura.  O local já foi visitado por várias pessoas, como o famoso escritor Ron Martin, além de ter sido visitado por escolas da região, que levaram seus alunos para conversar com o artista. A pintura teve também destaque na média local, com aparições nos principais telejornais do Hawaii, com destaque no último dia quando o artista assinou o mural que teve cobertura em directo de um telejornal.
 

O mural com a famosa onda de Pipeline é o primeiro de uma série de 101 Perfect Waves, projecto internacional criado em parceria com Brian Wyland, da galeria de arte Hawyland Styles,  e que visa pintar 101 murais retratando ondas perfeitas em cidades à volta do mundo. Para concluir este projecto no Hawaii, Hilton contou com o patrocínio das empresas locais Vertical Technologies, Al's Tinting Inc, Planet Sun Hawaii, Everpaddle Hawaii, North Shore News, Lemos Images e Once a Month Church.

Fonte: Revista Surfar







Supostamente o Maior Peixe Já Pescado da História


Edward Llewellen fisgou peixe Centropristis striata de 193 kg.Fisgado em 1903 na Califórnia, peixe estabeleceu novo recorde.
A biblioteca do Congresso dos EUA divulgou a imagem de um peixe enorme que foi fisgado pelo pescador Edward Llewellen há mais de 100 anos. A foto mostra Llewellen com um peixe da espécie Centropristis striata de 193 quilos, que ele fisgou em 26 de Agosto de 1903 na ilha Catalina, no estado da Califórnia.
(Foto: Library of Congress/Reuters )

Arqueólogos recuperam canhões do navio do pirata Barba Negra


Arqueólogos recuperaram cinco  canhões dos destroços do 'Queen Anne's Revenge', o navio do famoso pirata  'Barba Negra', naufragado no início do século XVIII junto à costa da Carolina  do Norte, sudeste dos Estados Unidos, anunciaram hoje as autoridades locais.

Os canhões, com cerca de uma tonelada cada um, foram retirados dos destroços  na segunda-feira e, segundo o departamento de Assuntos Culturais do estado  da Carolina do Norte, o maior terá sido fabricado na Suécia. 
O Director do projecto de recuperação do espólio do navio, Billy Ray Morris,  adiantou num comunicado que "balas de canhão e outros tesouros" deverão  ainda ser retirados dos destroços, que já produziram cerca de 280.000 artefactos  desde que foram localizados em 1996. 
A lenda de 'Barba Negra' conta que o pirata, de origem inglesa, terá rebaptizado com o nome 'Queen Anne's Revenge' (Vingança da Raínha Ana) um  navio francês de transporte de escravos de que se apoderou em 1717. 
'Barba Negra' foi morto por forças da marinha britânica em 1718, cinco  meses depois do naufrágio do 'Queen Anne' no canal de Beaufort. 
 Fonte: Lusa

Um grande susto com um Marlin.

Bruxelas propõe cortes em quatro espécies pescadas em Portugal


A Comissão Europeia apresentou, esta quarta-feira, em Bruxelas, a sua proposta de totais admissíveis de capturas para 2014, propondo cortes em quatro espécies pescadas em águas portuguesas, aumentos em outras três e ficando cinco sem alteração.
Entre as unidades populacionais para as quais é proposta uma redução de totais admissíveis de capturas (TAC), contam-se cortes de 75% de arinca, de 33% para o bacalhau, de 20% para as raias e ainda de 10% para o lagostim.
Por outro lado, a proposta de TAC de areeiro aumenta em 86%, a de pescada em 15% e tamboril em 6% na costa portuguesa, Portugal Ocidental, Açores e Madeira.
Bruxelas propõe também que as capturas autorizadas de linguado, solha, escamudo e biqueirão se mantenham sem alteração em relação a este ano.
Ao critério de Portugal, ficam as possibilidades de pesca de carapau na Madeira e Açores, e de badejo em todas as águas nacionais.
A proposta apresentada estabelece totais admissíveis de capturas e níveis de esforço de pesca para as unidades populacionais geridas exclusivamente pela União Europeia, baseadas em critérios científicos.
Em termos gerais, a Comissão decidiu, com base em pareceres científicos, propor aumentar ou manter os TAC - nas unidades populacionais que não são partilhadas com países terceiros - em 36 unidades e reduzir noutras tantas.
A proposta da Comissão será agora alvo de negociações com os Estados-membros, tradicionalmente longas, e a decisão final será tomada em Dezembro.

Fonte: JN

Piranha vegetariana é uma das 400 novas espécies da Amazónia


Se há peixe temido nos rios da Amazónia são as piranhas. Mas esta tem uma atenuante: é vegetariana. Baptizada com o nome científico Tometes camunani, este peixe é uma das 441 novas espécies de animais e plantas descobertas nos últimos quatro anos na região, segundo uma compilação divulgada pela organização ambientalista WWF.
Fonte: Público

Rejeições ZERO de pescado a partir de 2014



Prevê-se que a partir de 1 de Janeiro de 2014 entre em vigor a obrigação de os pescadores desembarcarem e registarem todas as capturas de espécies pelágicas (peixes que vivem habitualmente em cardumes, tais como sardinhas, sardas cavalas e atuns), de acordo com uma proposta de regulamento comunitário que já obteve consenso dos Estados-Membros e do PE, mas ainda não foi publicado. 

Estão previstas algumas excepções de salvaguarda para os países do Sul, mantendo as suas frotas uma margem de rejeição que se estabelecerá de forma escalonada até se fixar nos 7% sobre o total das capturas submetidas às quotas. Percentagem no entanto abaixo dos 10% reivindicados pelos países do Sul como Portugal, Espanha, França. 

"O mais tardar a partir de 1 de Janeiro de 2015, aplicar-se-á às capturas de bacalhau, pescada, linguado; e a partir de 1 de Janeiro de 2016 à arinca, badejo, areeiro, tamboril, solha, maruca, escamudo, juliana, solha-limão, pregado, rodovalho, maruca-azul, peixe-espada-preto, lagartixa-da-rocha, olho-de-vidro-laranja, alabote-da-gronelândia, bolota, cantarilhos e unidades populacionais demersais (que vivem habitualmente no fundo do mar) do Mediterrâneo".


Fonte: APP

WavEC, Offshore Renewables, realiza o seu seminário anual


O WavEC, Offshore Renewables, realiza o seu seminário anual no dia 25 de Novembro, no Museu da Electricidade, em Lisboa. No dia seguinte será organizado com a Embaixada da Holanda um encontro dedicado à exploração das oportunidades de cooperação entre entidades portuguesas e holandesas no sector das energias renováveis marinhas.
O objectivo fundamental deste evento matchmaking é o desenvolvimento de negócios entre empresas e entidades portuguesas e holandesas. Serão efectuadas sete curtas apresentações de empresas holandesas e portuguesas que não fizeram apresentações no dia anterior. Posteriormente, as entidades presentes terão a possibilidade de contactar potenciais parceiros em seis rondas de reuniões de vinte minutos cada. Um intervalo para café e um almoço oferecido pela Embaixada da Holanda estimularão uma actividade de networking.

As apresentações serão feitas pelas empresas holandesas Teamwork Technologies BV e DNV/TU Eindhoven, e pelas portuguesas EDP Renovaveis, Solidal, Critical Materials, Emove, e One Ocean. As mesas de reuniões serão lideradas pelas empresas Ampelmann, Damen Shipyards, ECN, Hydrographic Maritime Consultants, Imares, Teamwork Technologies BV, Tocardo da Holanda, e EDP Renovaveis, EnergyIN, Inegi, WavEC Offshore Renewables e EDP Inovação de Portugal.

Fonte: APP

Garrett McNamara elogia coragem da «super-Maya»


O havaiano Garrett McNamara assumiu que talvez não surfasse a onda que provocou a queda de Maya Gabeira, na segunda-feira, na Praia do Norte, e elogiou a surfista brasileira.
«A onda da Maya foi enorme, foi uma das maiores do dia e surfou-a tão bem como qualquer pessoa a poderia surfar, fez tudo o que lhe era possível para concretizar a onda, que era tão selvagem, com tantos sobressaltos e tão rápida, que eu, honestamente, não sei me teria feito àquela onda e não sei se muitos surfistas se fariam àquela onda. O que ela fez foi fantástico, para mim a Maya foi uma supermulher, para mim é a super-Maya», afirmou Garrett McNamara.
O havaiano, que surfou em 28 de janeiro de 2013 uma onda que se acredita possa ter chegado aos 30 metros, também na Praia do Norte, reconheceu que o incidente que afetou a surfista brasileira foi «uma grande infelicidade», advertindo que «se a preparação e as condições de segurança necessárias estivessem em funcionamento não lhe aconteceria».
«A preparação e os procedimentos de segurança são a chave para o sucesso em qualquer situação. Eles não tinham uma equipa adequada e uma equipa de segurança adequada», rematou McNamara, na Escola Superior de Desporto de Rio Maior.
À margem de uma conferência em que abordou o tema da segurança na sua atividade, o havaiano, de 46 anos, explicou as exigências das ondas na Praia do Norte.

Fonte: TSF

Carlos Burle: O Surfista do Momento ?


Carlos Burle. “Não surfar um mar histórico, quando a gente passa a vida se preparando, seria o quê? Masturbação?”
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Maya Gabeira, a surfista brasileira que na segunda-feira ficou inconsciente na praia do Norte, na Nazaré, garante que faria tudo de novo e se tivesse morrido ia em paz
A vida é mesmo assim. E, como Felipe Cesarano, um dos quatro surfistas de ondas grandes brasileiros na Nazaré, ontem disse a Carlos Burle, o que se passou foi simplesmente o seguinte: “Tu salvou uma vida e em recompensa tu pegou a onda da tua vida.” Passam o ano a treinar para se aguentarem à bronca em mar gigante, são pagos para isso e, continuando com as palavras do “Gordo”, o seu trabalho é igual ao de um polícia. “Ele tem de subir no morro e trocar tiro com os bandidos. Por isso ele não vai falar que não vai subir com medo de levar um tiro.”
Já Carlos Burle – que além de Cesarano, treina ainda Maya Gabeira e Pedro Scooby – sublinha a importância de “você se preparar, não negligenciar a situação, unir tudo o que for possível para minimizar os riscos”. “A gente não sabe quando vai dar [ondas grandes], mas passa o tempo inteiro pensando nisso, assistindo filmes e viajando o mundo todo para pegar um mar desses. E se você entra num mar desses e começa a ser muito cauteloso, você não surfa e não pega aquela experiência. E não é assim ‘ah, vou surfar e vou morrer’. Não, você tem uma grande chance de sobreviver”, explica o surfista que em 2011 entrou para o “Guinness Book” com a maior onda surfada (68 pés, cerca de 22 metros), em Mavericks, na Califórnia.
“Imagina que acontece o mar que aconteceu ontem, que foi um mar histórico, e você não surfa. Porquê você treinou e se preparou tanto? Não faz sentido. É uma masturbação? Você fica em casa pensando ‘poxa, eu quero que dê aquela onda de 100 pés’, treina, vai na academia, faz apneia, faz disso uma coisa enorme e, quando mar quebra, você trava.”
Esta é a atitude mental desta turma e foi com esse estado de espírito que Maya Gabeira decidiu entrar na praia do Norte na segunda-feira de manhã cedo. A sessão acabou mal, a carioca por pouco não apagou, mas, de tornozelo partido, afirma que a experiência “valeu a pena” e, se tivesse morrido, teria ido “em paz”, fazendo o que mais gosta. “As condições que a gente enfrentou ali ontem talvez sejam das mais difíceis do mundo. Não só a onda lá fora como o resto, porque aqui o perigo nunca acaba, ele se agrava às vezes, por causa das rochas, da areia e do quebra-coco [rebentação]”, explicou Gabeira, que ontem teve alta do hospital.

“O que correu mal foi que eu peguei uma onda grande e quebrei o tornozelo. Depois ainda tomei um caldo pesado mas vim bem à superfície, fiz bem a minha técnica de respiração, passou a segunda onda e, na terceira, fiquei muito tempo debaixo de água e quando subi não sabia onde estava. Foi aí que o meu colete de segurança explodiu e fiquei sem ele.” Com a “visão preta”, da “falta de oxigénio junto com a porrada”, ainda veio à tona para respirar novamente mas em seguida tudo “ficou branco” e não se lembra de mais nada. “Mesmo antes de apagar, apenas segui o instinto, de mão para cima, e a única outra coisa que fiz foi, quando o Burle passou por mim a gritar, peguei a corda do jet-ski. Também foi outro instinto, mais auditivo que visual, porque já não tinha visão nenhuma.”
Se nesse momento Carlos a tivesse perdido de vista talvez não estivessem todos juntos e alegres na conferência de imprensa que ontem deram na Nazaré. “Na altura em que eu passei por ela pela primeira vez, para ela se agarrar à prancha de resgate, apesar de estar com a mão para cima, estava em choque e não tinha força. Da segunda vi que ela realmente não tinha reacção. A gente já estava indo para cima das rochas, a maré já estava puxando a gente para dentro, essa reacção que ela teve de tentar agarrar a corda foi a última força dela. Foi um movimento de desespero para se manter viva e, quando vi ela de cabeça para baixo, já flutuando, sabia que ela estava inconsciente e que não podia ficar assim, sem respirar por muito tempo. Por isso tomei aquela decisão de abandonar o jet-ski, nem sei onde ele foi parar, e agarrar ela”, explica o mentor.
Maya, uma das poucas surfistas femininas de ondas grandes, tem 26 anos e nunca tinha surfado mar daquele tamanho. Com os treinos de apneia, já se adaptou a ficar quatro minutos sem respirar e disse conhecer exactamente todos os processos pelos quais passou. “Normalmente a gente está em Jaws ou em outros lugares que são muito mais disputados e, como sou normalmente a última da fila, acabo pegando as ondas menores. Mas, como era uma oportunidade única, estávamos só nós e o Garrett. A gente teve oportunidade de pegar as maiores ondas do dia. Foi uma experiência única. Foi a maior onda que já peguei por muitos e muitos pés. Por isso, valeu, faria de novo. Houve algumas coisas ali que deram errado mas que ao mesmo tempo deram certo no final e que acabaram salvando a minha vida.” “Foi um milagre?”, alguém lhe pergunta. “Foi muito treino, Deus, que sempre está com a gente, e não era a hora de eu ir”, responde ligeiramente ao lado. “E quer voltar à Nazaré?”, insistem, recordando o episódio. “Ano que vem.”
Outras das coisas que mais impressionou as pessoas foi como é que Burle, de 45 anos e com a sua pupila a caminho do hospital, ainda teve a frieza de voltar para o mar. “Ele é maluco”, responde de imediato Pedro, de 25 anos. “Eu gosto do que eu faço, treino a Maya, o Scooby e o Gordo há muito tempo e não era só eu e ela lá dentro. A situação que envolveu o resgate da Maya durou um tempo mas ela foi para a ambulância, já estava a ser assistida e eu tinha os dois dentro de água e tinha de voltar para saber se eles estavam bem. Afinal de contas somos uma família grande, é um mar interessante e confesso que também eu queria pegar uma onda. Dei sorte que, na minha hora, todo o mundo já tinha desistido, o mar estava um pouco diferente, tinha entrado um vento e peguei a onda mais lisa do dia, não tinha nenhuma espuma na frente.
Nisto Scooby (casado com a actriz brasileira Luana Piovani, 12 anos mais velha), conta que, um minuto antes de Burle apanhar a onda do dia, os dois se pegaram dentro de água. “É... ele usou uma técnica muito apavorada numa onda. É bem mais jovem e aí eu falei: ‘Pô, não vai perder a cabeça agora, isso é só um mar de 100 pés. Se você perder a cabeça, a gente vai perder a oportunidade de surfar esse mar gigante’”, recordou a voz da experiência. Sempre de sorriso na cara, Pedro, antes de Maya se magoar, tinha comentado com a colega: “Estou-me sentido no Caçadores de Emoções (filme “Point Break”, com surfistas criminosos). Ah não, o cara morre!” “Tem de ter senso de humor nessas horas”, justifica.
Quanto ao facto de a sua onda ter sido maior que a já surfada por Garrett McNamara (algo que dizem rondar os 30 metros), Carlos diz que neste momento não vale a pena “ficar especulando” (veredicto em Março). Também na Nazaré, o surfista californiano recusou-se na segunda-feira a surfar por razões de segurança. “Estava muito grande para mim. Não me senti seguro”, disse McNamara, que no entanto ficou dentro de água, apenas a dar apoio aos brasileiros. Apesar de afirmar que competição existe em qualquer desporto, Burle disse que criar neste momento “uma rivalidade” com Garrett seria uma coisa “muito desagradável” e por isso nunca afirmaram que tinham batido o seu recorde.
“Magrinho e fraquinho, mas difícil de morrer”, devido à sua resistência, Burle explica que gosta de se focar no treino cardiovascular. “Quem cansa logo não aguenta tomar com essas ondas na cabeça.” Voltando ao acidente que aconteceu com a sua “princesa”, Carlos começa: “Tendo em conta o preconceito relativo às mulheres no surf de ondas grandes...” “No mundo!”, interrompe Maya. “É, mas não vamos levantar a placa feminista aqui agora... mas existe esse preconceito, o nosso meio é muito machista, o ego é muito grande e ela, tal como eu, é antítese do herói, do surfista de ondas grandes – tem aquela figura do cara fortão e casca-grossa.”

A surfista carioca de 26 anos conta estar recuperada dentro de “um mês e meio, dois meses” e todos eles querem voltar à Nazaré porque ficaram fascinados com a variedade de ondas boas na costa portuguesa. E, seja aqui ou em qualquer outro lado do mundo, vão continuar a viver segundo o conselho de Charles Bukowski – “Encontra o que amas e deixa que isso te mate”.


Fonte: Ionline

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Túnel submarino liga Europa à Ásia no centro de Istambul


A primeira ligação ferroviária submarina intercontinental foi inaugurada nesta terça-feira em Istambul. Bastam quatro minutos a cerca de 60 metros de profundidade sob o Bósforo, o estreito que separa a Europa e a Ásia na grande metrópole que é Istambul, e cruza-se de um continente para outro.
Foi um sonho durante 150 anos e finalmente tornou-se realidade”, afirmou o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, na inauguração do primeiro dos seus megaprojectos para a cidade de Istambul.
O novo túnel ferroviário Marmaray, que atravessa o mar de Mármara, usa tecnologia japonesa resistente a sismos — que permite aos arranha-céus tremer sem quebrar. Essa é uma necessidade imperiosa, pois o túnel fica a menos de 20 quilómetros da falha sísmica onde se tem acumulado mais stresssísmico e onde os cientistas calculam existir 68% de probabilidade de que se venha a registar um sismo de magnitude 7 ou superior nos próximos 30 anos. Aliás, a Turquia, e em especial Istambul, é uma zona de grande risco sísmico.
A estrutura mais segura de Istambul?
A Câmara dos Arquitectos e Engenheiros turcos deu hoje uma conferência de imprensa chamando a atenção para a vulnerabilidade do túnel, que poderá transportar mais de um milhão de pessoas diariamente.
Eu não viajaria nos comboios do Marmaray, e ninguém devia viajar”, afirmou Süleyman Solmaz, porta-voz da organização, citando um engenheiro que trabalhou no projecto durante anos.
Kadir Topbaç, presidente da Câmara de Istambul, adianta a edição em inglês do jornal turco Hurriyet, respondeu garantindo que “todas as possibilidades foram levadas seriamente em consideração”, depois de se ter encontrado com o primeiro-ministro japonês, que esteve de visita a Istambul, para ver a inauguração, em que há interesses japoneses em jogo — além da tecnologia nipónica, grande parte da obra foi financiada pelo Banco Japonês para a Cooperação Internacional.
O ministro dos Transportes turco, Binali Yildirim garantiu que o projecto Marmaray é “a estrutura mais segura de Istambul”, com portas estanques para isolar cada secção, e será capaz de suportar um sismo de magnitude 9.
As grandes obras de engenharia, como o túnel Marmaray, são encaradas como uma forma de comemoração da década do partido islamo-conservador de Erdogan no poder — e também de campanha para as eleições de 2014 (locais em Março e presidenciais em Junho) e 2015 (legislativas).
O movimento de contestação do Parque Gezi, em Istambul, foi desencadeado em resposta a um projecto descaracterizador para esta praça do centro da cidade. O espírito de contestação tem continuado — nos últimos dias, mais em Ancara, com protestos em torno das condições favoráveis dadas ao réu no julgamento de um polícia que matou um estudante nos protestos de Junho. Ainda este mês, foi também criado o Partido do Parque Gezi, fundado por artistas e intelectuais.
Fonte: Público.


Esquadrilha de Submarinos condecorada com a Ordem Militar de Cristo


O Presidente da República, Professor Aníbal Cavaco Silva, distingue desta foram o trabalho desenvolvido ao longo deste século de existência, que foi atravessado por períodos de elevada conflitualidade militar, designadamente as duas guerras mundiais, os conflitos nacionais em África e a chamada Guerra Fria, ao longo dos quais, inicialmente os submersíveis, e posteriormente os modernos submarinos portugueses, constituíram um instrumento ímpar ao dispor das lideranças políticas para fazer vingar a liberdade de acção nacional, que muito contribui para a manutenção da integridade territorial, para o reforço de Portugal no quadro das suas alianças e, consequentemente, para a independência nacional.
 
A Ordem Militar de Cristo destina-se a distinguir destacados serviços prestados ao País no exercício das funções de soberania.

Fonte: Marinha

Mulher ficou ferida em ataque de tubarão no oeste da Austrália


Fonte hospitalar indicou que a vítima não corre perigo de vida
Uma mulher ficou gravemente ferida ao ser atacada por um tubarão numa praia do oeste da Austrália, informaram hoje as autoridades locais, de acordo com a agência AFP.
A vítima, de 60 anos, estava a fazer mergulho com o seu companheiro a cerca de 40 metros da costa de Turquoise Bay, no Estado da Austrália ocidental, quando foi mordida por um tubarão no braço, tendo sido levada para Perth para receber tratamento médico, segundo uma responsável do Ministério da Pesca australiano, Lisa Clack, citada pela AFP.
Fonte hospitalar indicou que a vítima não corre perigo de vida.
O tubarão tinha cerca de um metro de comprimento, mas a sua espécie não foi determinada.
Os tubarões são frequentes na Austrália, mas os ataques fatais são raras, registando apenas um morto em cada 15 incidentes ocorridos por ano em média. O último ataque mortal remonta a Julho de 2012.

Fonte: Ionline



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Novo record da maior onda surfada na Nazaré?

Hóquei subaquático quer ganhar expressão no desporto português



Hóquei subaquático quer ganhar expressão no desporto português.
O hóquei subaquático é uma modalidade pouco comum em Portugal. No norte do país há apenas uma equipa. O Porto Canal acompanhou um treino e mostra-lhe que é um desporto levado a sério.

Fonte: Porto Canal




Especialistas italianos visitaram Peniche


O ciclo de vida da sardinha e a arte da sua pesca, um passeio marítimo para observação da pesca e um jantar num restaurante típico de Peniche com menu baseado neste peixe compõem o produto turístico Fish Tour. Trata-se de um projecto da Escola Superior de Turismo e Tecnologias do Mar (ESTM) que pretende relacionar as pescas, a biologia marinha e o turismo e que recentemente foi apresentado a uma comitiva italiana de 16 especialistas ligados ao Grupo de Acção Costeira Costa dei Trabocchi, em Itália.
Os italianos tomaram também ficaram a conhecer o Pilado Add Value (um projecto dedicado à reorientação da pesca e diversificação das espécies capturadas) e o centro de investigação Cetemares, apresentados pelos professores Rui Pedrosa e Sérgio Leandro, do Grupo de Investigação em Recursos Marinhos (GIRM) da ESTM e visitaram os laboratórios desta escola.
No âmbito dos projectos financiados pelo Grupo de Acção Costeira do Oeste (GAC Oeste), de que a escola de Peniche é promotora, foi ainda apresentado o MTM – Maritime Tourism Marketing, que prevê a construção de um plano de marketing para a fileira da pesca, de forma a contribuir para alavancar a actividade marítimo-turística na região Oeste.
Esta visita teve como objectivo o conhecimento do GAC Oeste, sua estratégia e projectos desenvolvidos, do qual a ESTM é membro do Conselho Consultivo, e a Associação para o Desenvolvimento de Peniche (ADEPE), que é o parceiro gestor.
O GAC Oeste pertence à Rede Nacional de Grupos de Acção Costeira e tem uma área de intervenção composta pelas freguesias litorâneas dos concelhos da Nazaré, Alcobaça, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche e Lourinhã.
Fonte: Fátima Ferreira / Gazeta das Caldas.

Satélite capta luzes misteriosas no meio do oceano


NASA revela que mistério sobre pontos de luz no Atlântico Sul foi gerado por barcos pesqueiros.

Uma estranha concentração de luzes no meio do Oceano Atlântico foi captada por um satélite e intrigou a NASA durante alguns dias. Ao largo da América do Sul não se encontrou nenhuma explicação imediata para aquelas luzes, o que levou a muita especulação. 

Desde logo, a NASA garantiu que «naquela área não há nada, nem sequer plataformas petrolíferas». Da afirmação da NASA ao boato de que poderia tratar-se de OVNIs foi um pequeno passo.

Desfeito o mistério, descobriu-se que as luzes provêm de agrupamentos de pesqueiros. 

A agência espacial norte-americana explica que, durante a pesca nocturna  os pescadores utilizam luzes tão potentes nas embarcações que um satélite como o Suomi NPP consegue registar.

Fonte: TVI 24

Surfista brasileiro pode ter batido recorde de Mcnamara na Nazaré


Carlos Burle poderá ter batido hoje o recorde de Garrett Mcnamara (30 metros) ao surfar uma onda gigante na Praia do Norte, na Nazaré.
«Foi sorte. Uma pessoa nunca sabe quando vai pegar a onda. Ainda não tinha surfado nenhuma e toda a equipa já tinha apanhado onda, a Maya também que quase morreu. Para mim foi uma adrenalina muito grande ter voltado lá para dentro depois dessa situação toda», afirmou Carlos Burle à agência Lusa.
O surfista brasileiro, de 46 anos, ainda não sabe se bateu o recorde do havaiano Garrett Mcnamara, que em Janeiro deste ano surfou uma onda de 30 metros.
«Sei que foi uma onda muito grande, segundo o que vejo nas fotos e nas imagens. Dizem que foi igual à do Garrett mas esta não quebrou, então há uma boa possibilidade de ter batido o recorde», disse.
Carlos Burle surfou a onda gigante depois de ter ajudado a socorrer a compatriota Maya Gabeira, de 26 anos, que foi hospitalizada após surfar uma onda gigante que a deixou inconsciente.
«A situação da Maya foi horrível. É uma amiga de anos. Trabalhamos o ano todo a preparar-nos para estes momentos e sabemos que o risco de vida é iminente, mas estou feliz por ela estar viva. Tê-la visto sem respirar foi horrível», contou.
Fonte: Lusa

Surfista Maya Gabeira sofre acidente na Nazaré


A brasileira Maya Gabeira, de 26 anos, ficou esta segunda-feira inconsciente durante um acidente quando tentava surfar uma onda gigante na Praia do Norte, na Nazaré, tendo sido transportada para um hospital da zona.
Segundo constatou a agência Lusa no local, o acidente ocorreu às 07h15, quando Maya Gabeira tentou surfar uma onda gigante.
Maya Gabeira - que foi entrevistada recentemente pelo SAPO Desporto - ainda conseguiu surfar a onda, mas depois caiu, tendo sido transportada para a areia por uma equipa de apoio onde foi assistida.
Milhares de pessoas estão na Praia do Norte, na Nazaré, na expectativa de ver os surfistas que tentam bater o recorde do havaiano Garret McNamara.
O surfista regressou este mês a Portugal e vai ficar no país até 2 de dezembro, para "aproveitar" as ondas da Praia do Norte, na Nazaré, onde surfou a onda gigante.
Garrett McNamara, recordista da maior onda surfada, está em Portugal e considerou já ser possível bater a sua própria marca, mas garantiu não estar focado nesse objectivo.
McNamara surfou a 28 de Janeiro deste ano, na Nazaré, uma onda que lhe poderá valer um novo recorde, depois de em 2011 ter feito história, também com uma onda de grande dimensão.
O surfista está ligado à Nazaré no âmbito da Zon North Canyon Show, um projecto de três anos, iniciado em 2010, protagonizado pelo surfista e desenvolvido pela Nazaré Qualifica com o objectivo de promover a Nazaré internacionalmente como destino turístico de referência para a prática dos desportos de ondas grandes e de filmar três documentários que registam a actividade desportiva de McNamara e o quotidiano da vila.
Fonte: Lusa

15 países querem 10% dos oceanos em áreas protegidas até 2020


Quinze países reafirmaram hoje, em Ajaccio, França, a necessidade de até 2020 transformar 10% dos oceanos em Áreas Marítimas Protegidas (AMP), face aos menos de 3% actualmente existentes, e iniciar em 2014 negociações sobre o estatuto jurídico do alto-mar.

A "Mensagem de Ajaccio" foi adoptada no final do 3.º congresso mundial de AMP, e assinada por países como a Índia, Itália, Chipre, Senegal e Nicarágua.
Países como os Estados Unidos, o Canadá, a Rússia, a Islândia, a Noruega ou o Japão não se fizeram representar a nível ministerial neste congresso, não tendo, por isso, assinado a declaração, indicou à agência noticiosa francesa AFP o presidente da Agência de AMP, Olivier Laroussine.
Estes países, por interesses ligados à pesca, estão reticentes em integrar um compromisso relativamente ao alto-mar, referiu a AFP.
Com "menos de 3% dos oceanos cobertos por áreas marítimas protegidas, o nível de proteção necessário está ainda longe de ser atingido", afirmaram alguns dos ministros signatários.
Reafirmaram também empenho em atingir o objectivo fixado em Nagoya, no Japão, em 2010, de "constituir até 2020 um rede completa e coerente de AMP gerida eficazmente e que cubra 10% dos oceanos".
Ao ritmo actual de criação de AMP seria necessário um século para atingir esse objectivo.
Os signatários da "Mensagem de Ajaccio" apelaram igualmente à comunidade internacional, de forma solene, para a abertura de negociações até ao final de 2014 relativas à criação de um instrumento jurídico internacional de protecção da biodiversidade em alto-mar, que representa 64% dos oceanos mas é totalmente desregulado e sujeito a abusos por empresas de pesca e petrolíferas.
Fonte: RTP

domingo, 27 de outubro de 2013

O que é isto? Lixo? É o projecto “Despojos do Mar”


Já longe do rescaldo do verão, voltamos, com algum saudosismo do mar e do sol, às fotografias que fizemos durante as últimas férias. Rostos, sorrisos, muitos banhos, alguns animais da zona entre marés e… Algumas coisas estranhas… Alforrecas na areia? Sacos de plástico à beira mar? E os miúdos perguntam, perante uma e perante outra fotografia, o que é isto? Lixo? Qual delas?
Pois, se qualquer um de nós se pode confundir perante as imagens (à esquerda de uma alforreca e à direita de um saco de plástico transparente), o que acontecerá às tartarugas marinhas que encontram nas alforrecas as suas presas preferenciais e, por este motivo, muitas vezes engolem sacos de plásticos por engano.
O que dizer de nós, utilizadores desses mesmos sacos de plástico, quando encontramos os animais mortos nas nossas praias vítimas do lixo que nós produzimos.
Para responder a todas estas perguntas e muitas outras dúvidas que existem sobre tudo aquilo que mar traz às nossas praias, seja matéria viva ou morta, sejam restos de animais ou desperdícios das actividades humanas desta ou de outra parte do mundo, surge agora o projecto “Despojos do Mar”.
Este projecto, responsabilidade da APCM – Associação Para as Ciências do Mar e financiado pela Ciência Viva no âmbito do seu programa Escolher Ciência, visa ensinar aos jovens como se trabalha em termos científicos para melhor conhecer e estudar tudo aquilo que vem dar à costa.
Arrojamentos de golfinhos ou tartarugas marinhas, aves mortas, plásticos (dos macro ao micro) e uma miríade de resíduos sólidos, serão os temas abordados e analisados na sala de aula e em saídas de campo no mar e na praia no decorrer do presente ano lectivo.
Este projecto está principalmente vocacionado para alunos do ensino secundário e focará aspectos desde a compilação de informação histórica e recente sobre grandes animais marinhos até à monitorização ambiental de praias.
As actividades desenvolvidas permitirão ainda ilustrar a prática científica associada à construção de medidas de conservação em zonas marinhas e costeiras. Mais do que isso, permitirão colocá-las, efectivamente, em prática. Numa praia perto de si ou, mesmo, em sua casa.
Para todos nós que nos interessamos por estes temas, ficará disponibilizado o conhecimento teórico e prático sobre o meio marinho, os seus animais e impactos negativos que estes sofrem, proporcionado pelas experiências práticas de recolha de dados ecológicos de actuais e futuros cientistas.
Convidamo-los, assim, a entrar neste mundo dos despojos do mar, um pouco admirável mundo novo criado pelo Homem e com demasiados impactos nos seres vivos e em todos os oceanos.
Conheça aqui mais informação sobre o projecto Despojos do Mar.
E conheça aqui mais informação sobre o programa Ciência Viva – Escolher Ciência: Da Escola à Universidade .

Texto de Cristina Brito, Sofia Quaresma e Vera Jordão.
Imagens de Cristina Brito e Sofia Quaresma.
Fonte: Sul Informação.

Turismo subaquático cresce nos Açores


O turismo subaquático está a crescer em todas as ilhas dos Açores, factor que se deve a um fluxo de turistas internacionais e também face à 4ª edição do evento ‘Bienal de Turismo Subaquático’, que decorre na ilha Graciosa.
José Toste, da Associação Regional de Turismo, afirma que “de momento, ainda não há números oficiais que confirmem este registo, mas há o contacto com as empresas e centros de mergulho que nos revelam que, de ano para ano, tem vindo a crescer o sector, obviamente numas ilhas mais do que outras”, avança a agência Lusa.
O evento ‘Bienal de Turismo Subaquático’ visa, segundo o responsável, promover o encontro de vários agentes do sector para “debater as principais preocupações” e “estratégias de acção”, tornando este tipo de turismo um produto de “interesse turístico” na região.
Fonte: Publituris.

Alforrecas do Espaço


A NASA anunciou esta semana que as medusas (alforrecas) levadas a bordo do Columbia nos anos 90 conseguiram reproduzir-se mas não se adaptam às condições da Terra
O título não é roubado de nenhum filme rasca de ficção científica dos anos 50. Trata-se de uma experiência real, levada a cabo nos últimos 20 anos pela NASA. Não são de agora os estudos que se dedicam a entender como seres vivos oriundos do nosso planeta lidam com a vida no espaço. Esta semana, a agência espacial norte-americana anunciou que a experiência feita com medusas – ou alforrecas – levadas a bordo do vaivém Columbia no início dos anos 90 não teve sucesso.Transportadas em frascos e sacos preenchidos com água do mar artificial, os seres marinhos fizeram a viagem com a condição de serem capazes de se reproduzir no espaço. Para isso, os cientistas injectaram produtos químicos na água onde viviam as medusas, para as induzir a nadar e a procriar. A reprodução teve sucesso, nasceram alguns exemplares no espaço (ou melhor, em sacos de água salgada em órbita dentro da nave).
Os resultados foram parcialmente animadores – as medusas adaptaram-se efectivamente às novas condições, mas as que nasceram no espaço tinham habilidades motoras diferentes das ‘terráqueas’. E não conseguiram adaptar-se à água em ambiente natural, ou seja, logo após o regresso à Terra. O nado não era adequado ao meio, que já não era o seu original.
A escolha deste animal não foi acidental. Trata-se de um dos seres vivos que mais se adapta à adversidade em meio marinho no nosso planeta. Restam outros resultados, de experiências com produtos agrícolas no espaço, por exemplo.

Fonte: Sol.

SeaOrbiter: Torre submersa/móvel que vai mudar o estudo dos oceanos.


Alguns anos atrás, quando o projecto SeaOrbiter desenvolvido pelo arquitecto francês Jacques Rougerie apareceu, ele parecia mais um delírio futurista e uma ideia saída de uma obra de ficção científica do que uma proposta que pudesse ver a luz do dia.
O observatório oceânico serviria como um grande laboratório para cientistas estudarem a vida marinha, o fundo dos oceanos e a influência dos mares nas condições climáticas e ambientais do planeta.
O projecto do SeaOrbiter passou os últimos 12 anos em estudo, com fases de planeamento, design, testes e financiamento, e está finalmente se tornando realidade com a construção do primeiro modelo, orçado em 52,7 milhões de dólares e com previsão de ser lançado em breve ao mar, no Mónaco – o mesmo lugar em que o lendário oceanógrafo Jacques Cousteau começou os seus trabalhos.

A torre de estudos do oceano.

O SeaOrbiter é um inovador navio de pesquisa em formato vertical, com 51 metros de altura, sendo que 38 metros da estrutura ficarão submersos no oceano. Essa parte abriga um centro de colecta de espécies, deck para lançamento de equipamentos e câmaras de observação da vida marinha.


Além dessas características de flutuação, locomoção e sustentabilidade, há uma fonte alternativa de energia – por biocombustível – em desenvolvimento para auxiliar o navio na realização de tarefas e em eventuais deslocamentos marítimos.

Simbiose com os oceanos

O conceito por trás do SeaOrbiter é permitir a observação contínua da vida nos oceanos, reduzindo o impacto e a intrusão da actividade humana nos ecossistemas. A busca pela simbiose com os oceanos tem como objectivo compreender melhor os processos inerentes da vida marítima sem a interferência do homem.
O projecto espera estabelecer um novo padrão de comunicação científica, permitindo aos pesquisadores monitorizar os oceanos em tempo real. Os laboratórios da embarcação contarão com transmissões via satélite para enviar informações precisas e actualizadas sobre as condições marítimas, a qualidade dos mares e os resultados das pesquisas sobre a mudança climática.



Um dos estudos que a comunidade científica espera realizar a bordo do SeaOrbiter é entender melhor o papel dos oceanos na absorção de gás carbónico, e como os mares ajudam a reduzir o efeito estufa do planeta. Já a parte da estrutura que fica acima do mar contém um terraço de observação ao ar livre que vai permitir aos tripulantes documentarem também a migração de aves e pássaros.
O primeiro SeaOrbiter deve entrar em operação até 2015 e poderá contar com 18 cientistas vivendo no navio. Se tudo sair como planeado, a equipa vai possuir uma embarcação de pesquisa de última geração capaz de fornecer acesso fácil ao reino submarino e com menor impacto ao ecossistema em alto-mar.

Fonte: Tecmundo.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Tornado na Ericeira.



Um tornado passou pela Ericeira às 17 horas e as imagens foram registadas por um vídeo amador.
A polícia marítima já confirmou o fenómeno.

Líder da Polícia Marítima reconhece escassez de recursos


O vice-almirante Cunha Lopes admitiu ao que "os recursos são sempre escassos, quer sejam financeiros, quer sejam materiais, quer sejam de pessoal". Isto, numa altura em que é vasta a actividade daquela força de segurança no país, incluindo no apoio a outras polícias no combate ao narcotráfico na orla costeira.
O Comandante-Geral da Polícia Marítima, vice-almirante Álvaro José da Cunha Lopes, reconhece a existência de escassez de meios a vários níveis na actividade desta força de segurança, que inclui, nomeadamente, fiscalização dos recursos pesqueiros, segurança nas praias e colaboração com outras entidades, em particular, com a Polícia Judiciária (PJ), no combate ao tráfico de droga.
"Os recursos são sempre escassos, quer sejam financeiros, quer sejam materiais, quer sejam de pessoal. Enfim, são os recursos que o Estado nos põe à disposição. Aquilo que tentamos fazer na nossa actividade é racionalizar e optimizar esses recursos", disse hoje ao DN aquele responsável nacional da Polícia Marítima, no final da inauguração das novas instalações da Capitania do Porto de Lagos.
Nesta cerimónia, foi apresentado o Capitão do Porto de Lagos e comandante local da Polícia Marítima, Carvalho Pinto, cuja área de jurisdição se situa desde Odeceixe (Aljezur) até Alvor, no concelho de Portimão, equivalente a mais de cem quilómetros.
A escassez de recursos destacada pelo vice-almirante Cunha Lopes, também Director-geral da Autoridade Marítima, surge numa altura em que se têm intensificado operações de combate ao narcotráfico na costa algarvia, umas da responsabilidade da PJ, com a colaboração da Polícia Marítima, e outras a cargo da Unidade de Controlo Costeiro (UCC) da Guarda Nacional Republicana.
"A nossa actividade principal não se centra na questão do combate ao narcotráfico, que é uma responsabilidade, primeira, da Polícia Judiciária. Nós colaboramos no combate a todos os ilícitos na nossa área de jurisdição. Mas temos uma imensidão de responsabilidades que passam muito, até, pelos processos contra-ordenacionais da defesa dos nossos recursos, em que a Polícia Marítima é determinante, além da segurança nas praias. A segurança balnear não se resume pura e simplesmente a não deixar que as pessoas se afoguem. É preciso também que nos espaços marítimos haja segurança de pessoas e bens. E portanto, a Polícia Marítima tem de facto um conjunto de competências que vão muito para além das questões ligadas ao narcotráfico. Mas evidentemente que nesta zona do país, em particular, é uma das nossas preocupações. E nós fazemos muitas operações, nomeadamente conjuntas com as outras forças e serviços de segurança, em particular com a Polícia Judiciária", frisou o vice-almirante Cunha Lopes.
Por outro lado, em termos de obras de restauro e manutenção de edifícios das capitanias dos portos a nível nacional, o investimento ronda "um milhão, um milhão e meio de euros por ano", referiu o comandante-geral da Polícia Marítima.
Já as instalações construídas de raiz, e onde passa a funcionar a Capitania do Porto de Lagos, obrigaram a um investimento final de cerca de meio milhão de euros.
"Numa situação de crise como estamos a viver os orçamentos são cada vez mais diminutos, nomeadamente em áreas de investimento. Felizmente, além da parte orçamental, somos uma instituição que tem receitas próprias pelos serviços que prestamos à comunidade. E essas receitas têm-se mantido relativamente estáveis. Através de uma gestão muito rigorosa e cuidadosa, temos conseguido arranjar investimento para que possamos obter meios com dignidade e habitabilidade que os serviços do Estado exigem", concluiu o vice-almirante Cunha Lopes.
Fonte: DN

Americano desfere socos e escapa de um ataque de tubarão tigre no Havai.


O norte-americano Jeff Horton virou notícia do The Garden Island ao escapar de um ataque de um tubarão sofrido em Pila’s Beach, na ilha de Kauai, no Havaí,  quando surfava com outras 10 pessoas. O surfista de 25 anos teve que socar o tubarão para se livrar do ataque.
— Eu fiquei muito assustado. Era bater ou morrer. Eu consegui acertar uns bons golpes nele — disse ele, no dia seguinte, sem esquecer o bom humor.
O dia tinha tudo para ser um bom dia de surfe, com tempo ensolarado e boas ondas em Pila’s Beach, perto de Kilauea. Em determinado momento, alguns surfistas viram uma barbatana e a cauda na água, mas Horton não ficou preocupado.
—  Eu não penso muito nisso — disse ele.
Vinte minutos depois, por volta de 11h, o tubarão apareceu. Horton estava sentado em sua prancha a 200 metros da costa, quando olhou para baixo e viu uma grande forma – algo – vindo em sua direcção. Primeiro, ele pensou que era uma arraia, escura em cima e branca na parte inferior. Mas o animal se moveu muito rápido
— Ele veio em linha recta na minha direcção — disse Horton, que saiu da prancha para evitar um ataque em sua perna esquerda e viu o tubarão morder a prancha.
Diante do ataque iminente, Horton quase montou em cima do tubarão, que ainda mordia a prancha. Ele agarrou uma barbatana com a mão e deu socos com a outra, ao gritos. Horton, ex-boxeador, estima ter desferido pelo menos oito socos. Um golpe no olho fez o tubarão soltar a prancha e recuar. Horton subiu em cima da prancha, pediu ajuda a outro surfista e pegou uma onda para sair do mar.
Já fora do mar, Horton e os amigos se abraçavam e celebraram o fato de ainda estarem vivos. Uma turista ainda lhe deu 50 doláres para comprar uma garrafa de água. Sem ferimentos – apenas alguns arranhões do contacto com a pele do tubarão – Horton ganhou apenas uma história para contar.



A maior loja de surf do mundo? Mega loja O'Neill abre em Hong Kong


Não é a maior loja de surf do mundo mas é, provavelmente, uma das maiores
Localizada em Hong Kong, esta mega loja da O'Neill abriu portas no passado dia 23 de Outubro. Com 1800 metros quadrados e situada na LCX Tsim Sha Tsui - uma das zonas mais fashion da gigantesca cidade de Hong Kong- é o primeiro espaço da conceituada marca O'Neill e que se caracteriza por uma decoração inspirada na casa de Jack O'Neill, o californiano fundador da marca há mais de 60 anos atrás e também inventor do fato de surf.
Hong Kong é um pouco longe para ir visitar esta loja, o que é pena, pois além de não conhecer este espaço surfístico, poderia também, até dia 3 de Novembro, ver a colecção "The Original Since 1952", que tem obras de artistas como Simon Birch, Black Boy ou Paul Tsang entre muitos outros. Estes, aliando a originalidade com inovação, interpretam de formas distintas a obra de Jack O'Neill.
Todas estas obras irão posteriormente a leilão e os fundos vão reverter para a fundação AquaMeridian Conservations & Education Foundation, uma instituição apoiada pela O'Neill.
Por isso mesmo, se algum dia tiver oportunidade de ir até ao outro lado do mundo não pode falhar uma visita a esta mega loja.

Mas quer saber onde fica a maior loja de surf do mundo? Chama-se Ron Jon Surf Shop e situa-se na terra do considerado melhor surfista do mundo: Kelly Slater. É em Cocoa Beach, na Flórida e ocupa mais de 50 mil metros quadrados.

Fonte: Ionline.

Nazaré com investimento de 3,2M€ na aquacultura.

O Porto da Nazaré vai ser alvo de um investimento que vai incidir sobre a área da aquacultura, no valor de 3,2 milhões de euros. A 1ª fase...