Segundo a UKMTO, um navio registado com a bandeira do Belize reportou ter sofrido danos, no estreito de Bab el-Mandeb, na sequência de "uma explosão nas proximidades do navio".
De acordo com a UKMTO, sob a tutela do exército britânico, o incidente sucedeu cerca das 20:00 de domingo (17:00 de domingo em Lisboa), a cerca de 64 quilómetros a sul da cidade de Moka, nas Ilha Maurícia.
Acrescentaram ainda que: "As autoridades militares relatam que a tripulação abandonou o navio", disse o UKMTO. "O navio está fundeado e toda a tripulação está segura."
Os rebeldes Houthis reivindicaram o ataque com vários mísseis ao navio Rubymar, dizendo que a embarcação "corre agora o risco de se afundar" no golfo de Aden. O porta-voz militar dos Houthis disse que "o navio sofreu danos catastróficos e parou completamente". "Durante a operação, garantimos que a tripulação do navio saísse com segurança", acrescentou Yahya Saree.
A Ambrey, uma empresa de segurança especializada no transporte marítimo, disse que o navio, registado no Reino Unido e operado por uma empresa do Líbano, estava a caminho da Bulgária depois de deixar Khorfakkan, nos Emirados Árabes Unidos, parcialmente carregado.
O ataque ao Rubymar aconteceu depois das Forças Armadas dos EUA terem anunciado, no domingo, que realizaram novos ataques, no sábado, contra mísseis, um 'drone' e um submarino dos Houthi, apoiados pelo Irão.
De acordo com um comunicado divulgado pelo comando militar norte-americano, foram lançados "com sucesso cinco ataques de autodefesa contra três sistemas móveis de mísseis antinavio, um submarino autónomo e um 'drone' naval de superfície".
"Esta é a primeira vez que o Exército deteta o uso de um submarino autónomo pelos Huthis, desde que os ataques começaram, em 23 de outubro", acrescentou o comando militar dos EUA.
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