Os pilotos de barra e portos voltam esta segunda-feira a fazer greve, reivindicando o acesso à pré-reforma a partir dos 60 anos e à reforma a partir dos 65 anos, "com condições justas e dignas".
A greve foi convocada pelo sindicatos dos Capitães, Oficiais Pilotos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante (Oficiaismar)/Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) e Sindicato de Capitães e Oficiais da Marinha Mercante (Sincomar).
O primeiro período de greve começou às 07:00 desta segunda-feira, prolongando-se até quarta-feira.
A partir das 07:00 do dia 23 de setembro até à mesma hora de dia 25, os pilotos de barra e portos voltam a parar.
Está também agendado um terceiro período de greve, que vai decorrer entre 30 de setembro e 2 de outubro, sendo a hora de início e de fim igual à dos restantes períodos.
Estes trabalhadores reivindicam o acesso à pré-reforma a partir dos 60 anos e à reforma a partir dos 65, "com condições justas e dignas", em função do risco e do desgaste da actividade.
"Esta é uma reivindicação dos trabalhadores, mas também do interesse das autoridades portuárias, com as quais já há um acordo de 2019 feito com o aval do governo da altura, mas depois os governos que lhe seguiram não o cumpriram", lê-se num comunicado da Fectrans.
O pré-aviso de greve foi entregue em 29 de julho. Os sindicatos lamentam que o Governo não tenha dado qualquer sinal de querer responder aos pedidos do sector.
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