sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Relatório "Draghi": O que fala sobre o Transporte Marítimo?

O relatório "Draghi", que apesar de baptizado desta forma se intitula "O futuro da Competitividade Europeia", foi encomendado pela Comissão Europeia e anunciado por Ursula von der Leyen no discurso do Estado da Nação em 2023. 

O antigo presidente do Banco Central Europeu e ex-primeiro-ministro de Itália, Mario Draghi, entregou esta semana à presidente da Comissão o relatório em questão.

As propostas de Draghi para uma nova política económica e industrial focam-se em 3 eixos de ação: inovação e produtividade, descarbonização da economia, e redução da dependência externa em áreas como aquisição de matérias-primas e defesa.

O relatório enuncia também recomendações específicas para 10 sectores económicos prioritários da economia (energia, matérias-primas críticas, digital, indústrias intensivas de energia, tecnologias limpas, setor automóvel, defesa, espaço, sector farmacêutico, transportes).

O que diz sobre o Transporte Marítimo?

O relatório "O futuro da competitividade europeia" aborda o transporte marítimo no contexto da sustentabilidade e da descarbonização. Aqui estão alguns pontos-chave:

Descarbonização: É discutida a necessidade de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa no sector do transporte marítimo, que é um dos maiores contribuintes para as emissões globais. 

Investimentos em infraestruturas: É mencionada a importância de investir em infraestruturas portuárias e em tecnologias limpas para facilitar a transiçāo para um transporte marítimo mais sustentável.

Intermodalidade: É destacada a necessidade de integrar o transporte marítimo com outros modos de transporte para melhorar a eficiência e reduzir a pegada de carbono.

Regras e Regulamentos: São abordadas as políticas necessárias para promover o uso de combustíveis alternativos e tecnologias inovadoras no transporte marítimo.

Competitividade: Enfatiza-se que o transporte marítimo deve ser competitivo a nível global, o que implica garantir que as empresas europeias possam adaptar-se às novas regulamentações e tecnologias sem perder quota de mercado.

Estes pontos reflectem a importância de uma abordagem coordenada para modernizar o transporte marítimo na Europa, alinhando-o comos objectivos de sustentabilidade e competitividade.

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