A demissão apresentada pelo Primeiro-Ministro António Costa ao Presidente da República, não só "congela" o país em relação à sua gestão, sendo que afecta igualmente o sector marítimo e portuário.
A constituição como arguido do actual Ministro das Infraestruturas João Galamba pelo Ministério Público (MP) no inquérito relacionado com os negócios do lítio e hidrogénio verde, também tem o seu impacto.
À primeira vista, vê-se o impasse da greve dos pilotos, que tinha precisamente o Ministro das Infraestruturas como interluctor, sem saber qual será o rumo a seguir após o complicado dia de hoje.
Outra matéria igualmente comprometida, é a revisão da legislação sobre as concessões portuárias, que previa um aumento dos anos das respectivas concessões, que estavam a ser analisados pelos respectivos concessionários.
Outras medidas que estavam a ser delineadas eram relativas ao modelo de governação dos portos e um respectivo modelo de incentivos ao investimento.
O Regime Jurídico Portuário também visava medidas para os trabalhadores, nomeadamente na protecção dos postos de trabalho no que concerne às mudanças de concessão e até tinha uma disposição legal visando as habitações, como no caso de Sines.
Outro dos temas que fica agora congelado no que concerne aos trabalhadores é a questão das reformas, que andava a ser debatido com a FNSTP - Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores Portuários.
Para finalizar, a temática da energia eólica offshore que andava a ser relacionada com os portos, ficará por agora, em "águas de bacalhau".
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