O Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) “atingiu novos máximos anuais históricos” de actividade, no ano passado, quer no número de navios recepcionados, quer no volume de energia recebida, foi anunciado.
Em comunicado, a REN – Redes Energéticas Nacionais revelou que, em 2022, “o Terminal de GNL de Sines efectuou 71 operações de descarga de navios metaneiros”. O GNL descarregado destes navios “foi integralmente destinado a abastecer o consumo nacional”, acrescentou a empresa concessionária deste terminal do Porto de Sines.
“O anterior máximo datava de 2019, com 67 recepções, das quais 65 tinham sido descargas e duas operações de arrefecimento de navios”, recordou. Segundo a REN, também os valores de energia recepcionada “atingiram um novo máximo histórico, de 63,33 TWh (Terawatt-hora), batendo o anterior recorde”, igualmente datado de 2019.
“Cada navio deixa em Sines cerca de 145.000 metros cúbicos (m3) de Gás Natural Liquefeito, o suficiente para abastecer Portugal durante uma semana”, destacou a empresa. O Terminal de GNL do Porto de Sines é operado pela REN Atlântico, que procede à recepção do GNL e ao seu armazenamento nos tanques da instalação para posterior regaseificação e injeção na rede de transporte. A REN é responsável pelo transporte de gás natural em alta pressão e pela gestão técnica global do Sistema Nacional de Gás Natural. Cabe à empresa garantir a recepção, armazenamento e regaseificação de GNL, bem como o armazenamento subterrâneo de gás natural, ao abrigo de contratos de concessão estabelecidos com o Estado português até ao ano de 2046, pode ler-se no comunicado.
Em 8 de setembro do ano passado, o Governo aprovou, em Conselho de Ministros, um conjunto de investimentos no Porto de Sines, avaliados em 4,5 milhões de euros, para alargar a capacidade de receber e expedir gás. Na altura, em conferência de imprensa, o ministro do Ambiente e da Acção Climática, Duarte Cordeiro, deu conta da aprovação de “um conjunto de investimentos para serem realizados pela REN em Sines para o reforço da capacidade do país para receber e expedir gás”.
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