O conceito teve a sua origem no economista belga Gunter Pauli, que escreveu pela primeira vez sobre essa ideia em 1994, no seu livro intitulado "The Blue Economy", para incentivar um modelo económico que tivesse o respeito ao meio ambiente no seu centro.
Nas suas páginas, o economista explica cerca de 100 inovações que introduzem formas sustentáveis de produzir produtos ecológicos ou sistemas naturais para que possam ser utilizados pelos animais que habitam os ecossistemas. Além disso, esse modelo de economia geraria, segundo Pauli no seu trabalho, mais de 100 milhões de empregos.
Entre os seus princípios básicos, a economia azul adopta uma abordagem diferente para o desenvolvimento económico, empreendedorismo sustentável e inovação. Alguns destes fundamentos baseiam-se nas leis da física, na ideia de fazer mais com menos, de combinar riqueza com diversidade, de ver os resíduos como recursos e, em última análise, a simbiose de todo o sistema a nível global.
Portanto num mundo regido pela economia linear, que nos aproxima de um ponto sem volta na degradação do planeta devido à exploração massiva dos recursos naturais e a geração de resíduos, o equilíbrio ecológico torna-se a única forma possível de reverter a mudança climática.
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