A 12 de outubro de 2021, pelas 21h05, a Marinha entrava em contacto com o navio “Pro Onyx”. “Hoje os satélites SAR detectaram uma mancha de óleo na água perto da vossa posição e as imagens podem estar correlacionadas com o percurso do vosso navio”, alertava essa comunicação, instando o navio a esclarecer se realizara alguma limpeza do tanque. A resposta chegaria na manhã seguinte, pelas 7h10. “O navio levou a cabo uma operação de limpeza do tanque. A última carga era de óleo de palma (um óleo vegetal). Confirmamos que esta operação não continha qualquer lodo, água contaminada, nem qualquer derrame de óleo no mar”, respondeu o “Pro Onyx”, um navio de 183 metros, com bandeira do Panamá.
Este é apenas um dos casos que vão passando pelas autoridades nacionais, associados a indícios de descargas de óleo e outros resíduos dos navios, numa prática conhecida como “bilge dumping”. Detectar este tipo de despejos ilegais no mar é um desafio partilhado com outros países europeus que vêm sentindo dificuldade em sancionar as empresas cujos navios fazem descargas ilegais dos resíduos que transportam em vez de os entregarem nos portos para serem devidamente tratados em terra.
Noticia do Expresso.
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