“A dimensão não é um objectivo para nós”, garantiu Soren Toft, CEO da MSC, depois de ter superado a Maersk como número um no shipping de contentores.
Mesmo se no último ano cresceu mais de 400 mil TEU e se tem uma carteira de encomendas de um milhão de TEU, a MSC não tem por objectivo ser a maior do mundo. Pelo menos é o que diz o seu CEO – e ex-COO da Maersk – Soren Toft.
“Na MSC, nunca fixámos o objectivo específico de sermos os os maiores. Crescimento, rendibilidade e apoiar os nossos clientes é o que nos move, e o que continuará a mover-nos para a frente”, disse Soren Soft, na ressaca da notícia da rendição da Maersk como maior companhia mundial de transporte marítimo de contentoes.
Curiosamente, se a MSC não fazia questão de ser a número um mundial, a Maersk não fazia questão de continuar a sê-lo, a avaliar pelas declarações de Soren Skou, CEO dos dinamarqueses.
Em Maio, aquando da apresentação dos resultados de 2020, Soren Skou disse que “se a MSC acabar por ter mais capacidade do que nós, isso não será o fim do mundo”. Porque o que realmente importa, sublinhou então, “não é sermos número um. O nosso foco é ter a maior receita possível em cada contentor que transportamos”.
No início do ano, a MSC acabou com o reinado de 25 anos da Maersk e tornou-se a número um do mundo em termos de capacidade de transporte marítimo de contentores. No imediato, a diferença entre as duas parcerias na 2M é mínima, mas tenderá a aumentar com a entrega dos muitos navios que os helvéticos têm encomendados.
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