sexta-feira, 24 de maio de 2024

Alforrecas poderão "controlar" o futuro do Oceano Ártico


O zooplâncton gelatinoso, incluindo as alforrecas e outros organismos diversos e quase transparentes, desempenha um papel importante nos ecossistemas marinhos. Prevê-se que as alterações climáticas alterem significativamente as suas populações e distribuições. 

Uma nova investigação publicada na revista Limnology and Oceanography examina o seu destino no Oceano Ártico, um dos oceanos que aquece mais rapidamente na Terra.

Os investigadores associaram modelos tridimensionais de distribuição de espécies a variáveis oceanográficas da Fase 6 do Projeto de Intercomparação de Modelos Acoplados. As análises permitiram à equipa identificar as espécies gelatinosas de zooplâncton com áreas de habitat em expansão ou em contração em resposta às alterações climáticas no Oceano Ártico.

Prevê-se que sete das oito espécies modeladas se desloquem mais para norte em resposta à alteração das condições oceânicas. Os impactos destas alterações nas populações de peixes do Oceano Ártico e na dinâmica global dos ecossistemas merecem uma investigação mais aprofundada.

“As nossas descobertas revelam o potencial dramático das alterações climáticas para remodelar os ecossistemas do Oceano Ártico”, afirmou o autor correspondente Dmitrii Pantiukhin, um pós-doutorado no Centro Helmholtz do Instituto Alfred Wegener para a Investigação Polar e Marinha e na Universidade de Bremen, na Alemanha. 

“Estas mudanças nas populações de zooplâncton gelatinoso podem ter efeitos em cascata em toda a cadeia alimentar”, concluiu.

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