A marinha indiana destacou um barco de guerra e uma aeronave
de patrulha para o Mar da Arábia após o ataque a um navio mercante liberiano
por homens armados ao largo da costa da Somália. No navio mercante liberiano
seguiam pelo menos 15 cidadãos indianos, segundo a armada da Índia.
Em comunicado, a marinha britânica indicou que o navio
enviou uma mensagem ao portal de Operações Comerciais Marítimas do Reino Unido
indicando que foi abordado por cinco a seis pessoas armadas desconhecidas na
noite de quinta-feira.
A Marinha desviou um navio destacado para operações de
segurança marítima para ajudar a embarcação, é referido na nota.
Uma aeronave de patrulha sobrevoou o navio hoje de manhã e
estabeleceu contacto com a tripulação e verificou que estavam seguros.
Nenhum grupo assumiu imediatamente a responsabilidade pelo
ataque, mas tem havido preocupações crescentes sobre o transporte marítimo na
região após os ataques dos rebeldes Houthi iemenitas.
Este episódio segue-se ao ataque pirata ao cargueiro MV
Ruen, em dezembro, também nas águas do Oceano Índico, onde a "operação
Atalanta" contra a pirataria, atualmente liderada pela Espanha sob a égide
da União Europeia (UE), continua ativa.
Entre 2005 e 2011, as águas do Mar Vermelho, do Golfo de
Aden e do Oceano Índico, perto da Somália, o país com a maior costa de África
(mais de 3.000 quilómetros), foram palco de constantes ataques e sequestros por
piratas somalis que exigiam elevados resgates.
Só em 2011, os piratas levaram a cabo 212 ataques, segundo
dados da Força Naval da União Europeia (EUNAVFOR), antes de uma queda drástica
dos incidentes em 2012, graças ao destacamento de várias missões marítimas
internacionais.
Embora apenas 10 ataques tenham sido confirmados em 2012 e apenas dois navios tenham sido sequestrados entre 2013 e 2023, alguns incidentes suspeitos continuaram a ser registados.
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