O armador dinamarquês Maersk, fez o anúncio da suspensão de todos os carregamentos de contentores pela rota que atravessa o Mar Vermelho, através do Canal do Suez, segundo avança a Reuters.
A decisão segue no seguimento do ataque perpetrado pelos islamitas Houthis do Iémen a um dos navios da Maersk na quinta-feira e ainda um novo incidente ontem.
O comunicado da Maersk citado pela Reuters afirma que: “Demos instruções a todos os navios da Maersk na área que passariam pelo Estreito de Bab el-Mandeb para interromperem a sua viagem até novo aviso“.
A Maersk já tinha afirmado que o seu navio Maersk Gibraltar tinha sido alvo de um míssil quando viajava de Salalah, em Omã, para Jeddah, na Arábia Saudita. A tripulação e o navio saíram ilesos.
Ontem, a empresa maritima dinamarquesa negou uma alegação do movimento Houthi de que a milícia tinha atingido uma das suas embarcações que navegava em direção a Israel. “O navio não foi atingido”, afirmou um porta-voz da Maersk à Reuters.
Em comunicado, a Maersk afirmou ainda que eestámuito preocupada com a escalada de violência e a situação de falta de segurança no sul do Mar Vermelho e no Golfo de Aden, afirmando que: “Os recentes ataques a navios comerciais na zona são alarmantes e representam uma ameaça significativa para a segurança e protecção dos tripulantes“.
Os Houthis ( Oriundos da seita Zaydi do Islã Xiita, que outrora governou o Iémen), ameaçaram atacar qualquer navio que esteja a navegar para ou de Israel, facto que torna a questão geral da guerra Israel - Hamas num conflito mais vasto a nível de região.
Nem todos os navios possuem ligação a Israel, tendo em conta que a passagem do Canal do Suez serve para muitos destinos. O facto de a guerra dificultar a passagem de navios pelo Canal do Suez, juntamente com a seca no Canal do Panamá, causa novos obstáculos para o agravamento do transporte marítimo.
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