Os pilotos de barra e portos estão em greve em vários
períodos de novembro, reclamando a implementação do acordo que reconhece “a
natureza especialmente penosa e desgastante” e instando o actual Governo a
concluir o processo.
A greve está a decorrer entre as 07h00 da última terça-feira
e as 07h00 de 16 de novembro, seguindo-se outra paralisação ao trabalho entre
as 07h00 de 22 de novembro e as 07h00 de 24 de novembro e entre as 00h00 de 29
de novembro e as 00h00 de 30 de novembro, refere um comunicado conjunto
divulgado pelo Sindicato dos Capitães, Oficiais Pilotos, Comissários e
Engenheiros da Marinha Mercante (OficiaisMar) e Sindicato de Capitães e
Oficiais da Marinha Mercante (SINCOMAR).
Paulo Cónego, piloto no Porto de Aveiro e membro do
OficiaisMar, adiantou à Lusa que a greve em curso tem quase 100% de
adesão.Estes trabalhadores reclamam a promulgação pelo Governo do diploma que
estabelece a reforma dos pilotos aos 65 anos e que também contemple a
pré-reforma, dos 60 aos 65 anos.
“O aumento da média de idades dos profissionais de pilotagem
no activo aumenta o risco de acidentes, mas deve também ser uma preocupação das
Administrações Portuárias, não só pela responsabilidade social que lhes
compete, mas também pela necessidade de assegurar uma exploração de operações
óptima e a renovação atempada dos activos”, frisaram os sindicatos no
comunicado.
Considerando a luta “legítima e necessária”, os pilotos defendem a possibilidade de cessar a actividade a partir dos 60 anos, sem penalização no valor da pensão, lê-se na nota.
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