Investigadores e cientistas não conseguem precisar o nível de risco e de exposição a que esses corais estão submetidos. No entanto, o entendimento da comunidade científica é de que há um grande volume de protector solar em lugares principalmente turísticos na temporada de verão.
Além da oxibenzona, o metoxicinamato de etila é também conhecido por ter efeito na vida marinha, por meio de evidências científicas. Nos recifes de corais, o ecossistema mais produtivo do mundo, outros animais são afectados directa ou indirectamente, tais como peixes, ouriços, tartarugas e estrelas. Algumas espécies podem, inclusive, perder seus habitats.
O principal efeito nos corais de recifes é o branqueamento, causado pela expulsão das zooxantelas simbióticas, algas endossimbiontes que esses organismos trazem consigo. Por causa dessa separação, e consequentemente do branqueamento, há uma perda de fornecimento de material orgânico que serve de alimento para os corais. Sem a capacidade de se alimentar de outra maneira, eles podem morrer.
De qualquer forma o branqueamento acaba sendo uma resposta de um stress gerado pela exposição a determinados protectores solares, que ainda encontram-se no mercado e possuem substâncias que efectivamente são comprovadamente tóxicas aos corais.
Além das anêmonas-do-mar e dos corais, todos os organismos marinhos com a superfície corporal translúcida têm o potencial de absorver compostos dos protectores solares internamente no organismo e isso gera uma reacção.
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