Foi entregue ontem no PE – Parlamento Europeu, um pacto sobre sobre a proteção do oceano em forma de manifesto, numa iniciativa conjunta da Fundação Oceano Azul e do Centro de Estudos Jacques Delors no seguimento das Eleições Europeias em junho próximo.
O manifesto é subscrito por individualidades de diversos
quadrantes políticos, no qual se encontra anteriores governantes como a
Ex-Ministra Assunção Cristas, o Ex-Secretário de Estado José Maria Costa, ou a antiga
Comissária Europeia, Maria Damanaki, ex-comissária europeia para os assuntos
Marítimos e Pescas (2010-2014), entre outras várias personalidades.
Os objectivos, são obter metas concretas para defender o Oceano,
e arquitectar um plano de acção para o próximo mandato da Comissão Europeia.
O manifesto tinha tido oficialmente apresentado na Grécia,
durante o evento “Our Ocean Conference”,
e foi entregue no Parlamento Europeu, para exigir “acções ambiciosas”.
No fundamento do manifesto pode ler-se: “O oceano sustenta
toda a vida na terra e oferece à Europa dezenas de serviços e oportunidades
essenciais, que abrangem múltiplos aspetos das nossas vidas: regulação do
clima, reserva da biodiversidade, segurança alimentar, inovação, emprego,
competitividade, ciência, transportes, energia limpa, turismo, conectividade de
dados, paz, cooperação e segurança”.
De acordo com os subscritores do manifesto, as próximas
eleições são consideradas cruciais para o futuro dos oceanos, porque, até à
data, a política marítima da EU -União Europeia ainda não conseguiu dar
resposta aos desafios.
Afirmam que: “Sem uma aposta imediata e corajosa”, a UE
“arrisca-se a perder o seu melhor aliado na transição para um futuro
sustentável, próspero e pacífico”.
O manifesto defende um caminho, em que a economia azul
sustentável, forte e competitiva, explorando o potencial económico de
indústrias oceânicas já existentes e da promoção de sectores inovadores e
neutros em carbono.
Entre outros desígnios expressos no manifesto, encontra-se o
combate à poluição, com a limpeza e redução do lixo marinho, com a aplicação de
medidas vinculativas para as indústrias.
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