quarta-feira, 27 de março de 2024

NATO irá manter segurança das Plataformas Eólicas Offshore


A cadeia relacionada com o Eólico Offshore, que desde da pandemia tem tido avanços significativos na Europa, enfrenta desafios, e a superação desses desafios pode definir a futura linha estratégica do sector nos anos vindouros. 

Um desses desafios, vem do facto da actual situação geopolítica estar complexa, e que a actual escalada de tensão entre a União Europeia e a Federação Russa tem estado no foco da política europeia nos últimos tempos. Tendo em conta este detalhe, será a NATO - (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que irá tomar pulso da segurança destas cada vez mais importantes infraestruturas energéticas.

Outros elementos a serem protegidos, são os cabos submarinos. Do ponto de vista da segurança da cadeia flutuante de fornecimento eólico offshore, os cabos submarinos são elementos extremamente sensíveis. 

Servem para transportar a energia eléctrica gerada pelas turbinas desde as estações conversoras por longas distâncias até as subestações terrestres no litoral, por exemplo, a mais de 80 quilómetros de distância. Estes parques flutuantes estão a ser instalados em profundidades que variam entre os 60 e os 300 metros, embora já existam estudos para aumentar esse alcance para os 800 metros, embora ainda não seja viável do ponto de vista económico, segundo dados da Iberdrola.

Na visão da NATO, de acordo com o seu Secretário-Geral, Jens Stoltenberg: “Para a NATO, proteger infra-estruturas submarinas críticas é essencial para a nossa segurança e defesa porque é fundamental para proteger a segurança e a prosperidade das nossas sociedades”.

"Os cabos submarinos transportam cerca de 10 biliões de dólares em transferências todos os dias, dois terços do petróleo e do gás mundial são extraídos no mar ou transportados por mar, e cerca de 95% dos fluxos globais de dados são transmitidos através de cabos submarinos", acrescentou.

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