terça-feira, 12 de julho de 2016

Porto de Sines apresenta taxa média de crescimento de 13,2% ao ano




Entre Janeiro e Maio, os portos do Continente movimentaram cerca de 36,9 milhões de toneladas, mantendo o nível de movimentação global quando comparado ao período homólogo de 2015, registando uma quebra de -3,1% na carga embarcada e um acréscimo de +2% na carga desembarcada. Sines, com uma taxa média de crescimento de +13,2% ao ano (considerando os períodos de Janeiro-Maio desde 2012), mantém a posição cimeira, representando 53,3% do total do movimento portuário, após ter atingido 19,6 milhões de toneladas.

Tal comportamento do sistema portuário é explicado principalmente pelas quebras de movimentação que se verificaram em todos os portos, à excepção de Sines que registou um acréscimo de +9,6%. Ao contrário de Sines, durante o período em análise, o porto de Lisboa registou uma quebra de -21,6% - influenciada pela quebra de -47,5% registada no passado mês de Maio - face ao período homólogo de 2015, explicada pela greve dos trabalhadores portuários nos primeiros 20 dias deste mês. Dos restantes portos, sublinha-se a quebra de Viana do Castelo (-1,4%), Setúbal (-1,8%), Leixões (-4,2%), Figueira da Foz (-7,2%), Aveiro (-13,8%) e Faro (-17,6%). 

Em termos de tráfego global de contentores, o porto de Sines mantém a posição de líder neste segmento de mercado com 53,9% do total de TEU (+1,5 pontos percentuais), seguindo-se Leixões com 26,9% (+0,8 pontos percentuais), Lisboa com 11,9%, descendo 2,6 pontos percentuais, e Setúbal com 6,5% (+ 0,1 pontos percentuais).

Explica a AMT que a carga embarcada, com origem no hinterland dos portos comerciais, na qual as “exportações” assumem um peso importante, registou no período de Janeiro-Maio de 2016, um volume de 15,5 milhões de toneladas, uma diminuição de cerca de -3,1% face ao período homólogo de 2015, representando 42,1% do tráfego total. A generalidade dos portos registou quebras no volume de carga embarcada, face ao igual período de 2015, como é o caso de Aveiro (-39,7%), Lisboa (-35,7%) e Faro (-17,6%). Apenas Viana do Castelo e Sines registaram variações positivas com +11% e +17,2%, respectivamente.

Quanto ao volume de carga desembarcada com destino ao hinterland dos portos, na qual as “importações” representam em regra mais de 90%, registou um aumento superior a +2%, face ao valor registado no mesmo período de 2015, atingindo 21,3 milhões de toneladas, explicado pela carga Contentorizada que registou um crescimento global de 14%.


Fonte: Cargo

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