terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Câmara do Seixal também quer contentores no Barreiro


A Câmara Municipal do Seixal também se coloca junto das entidades que defendem a localização do novo terminal de contentores no Barreiro e, ao mesmo tempo, considera “crucial” a construção da ponte Seixal-Barreiro.

A autarquia considera que “a instalação do terminal de contentores do Barreiro pode ser um factor de dinamização do projecto do Arco Ribeirinho Sul” e da “revitalização das zonas industriais de Seixal, Almada” e “Barreiro, devendo potenciar as ligações destes territórios” e “apostar numa melhoria das acessibilidades existentes”. 

O documento aprovado refere que “a construção da ponte Seixal Barreiro, prevista no actual plano rodoviário nacional, PRN2000, que liga a ER10 e ER11-2, é crucial para a ligação do terminal de contentores do Barreiro ao território envolvente à Siderurgia Nacional”, que se encontra “a pouco mais de um km de distância”, somente “separados pelo rio Coina”. A edilidade lembra que com “o processo de desindustrialização verificado na região ao longo das últimas duas décadas”, verifica-se a “existência de grandes áreas industriais desaproveitadas”, sendo a “quase a totalidade dos terrenos propriedade do Estado” e com “localizações de excelência para protagonizar novas dinâmicas económicas” e "ancorar projectos estruturantes”.

O Projecto do Arco Ribeirinho Sul, Siderurgia no Seixal, Lisnave Margueira em Almada e Quimiparque no Barreiro, assume, assim, de acordo com a posição da autarquia, “um papel estruturante para a estratégia de competitividade” e “emprego da região de Lisboa”, assim como “alavanca de desenvolvimento regional e nacional”. O texto adianta que “este constitui o maior projecto nacional de reconversão” e “qualificação industrial e ambiental”, detendo “enorme impacto na valorização da frente ribeirinha dos territórios que o integram”, constituindo por essa via um “instrumento fundamental no quadro do desenvolvimento económico-social” e da “criação de emprego na Área Metropolitana de Lisboa”, que “importa dinamizar e operacionalizar”.

Fonte: Cargo Edições

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