A Rússia reconheceu que a dimensão da catástrofe provocada em 15 deste mês pelo derrame de petróleo de dois petroleiros no Mar Negro é "muito grande" e exige esforços adicionais para atenuar as suas consequências.
"Infelizmente, a escala do desastre é muito grande. Será necessário mais tempo, mais forças e mais recursos para eliminar as consequências", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, a um grupo de jornalistas.
Peskov acrescentou que o Presidente russo, Vladimir Putin, e outros membros da administração presidencial são constantemente informados sobre a situação e as medidas que estão a ser tomadas pelas autoridades que gerem a crise no terreno.
Ao mesmo tempo, referiu que a introdução de um regime federal de emergência na região dependerá das recomendações dos peritos.
Segunda-feira, as autoridades russas alertaram para o facto de que até 200.000 toneladas de solo ao largo da costa russa do Mar Negro poderiam ser contaminadas pelo derrame de petróleo resultante do afundamento de dois petroleiros russos perto do Estreito de Kerch, em 15 deste mês.
Até à data, especialistas e voluntários conseguiram retirar da costa 21.000 toneladas de solo contaminado com petróleo. Cada vez mais pessoas (cerca de 9.500 voluntários) estão a participar na limpeza da costa, de acordo com o Ministério das Situações de Emergência.
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