O gigante dinamarquês Maersk espera que o volume do mercado global de contentores cresça até 7% no próximo ano, impulsionado pela forte procura dos Estados Unidos, apesar das sombras das tarifas da nova administração Trump e de um nova greve de alta escala.
"Prevemos algo entre 5% e 7% (de crescimento) em geral", afirmou Charles van der Steene, presidente regional da Maersk para a América do Norte, à Reuters. "E, nesse patamar, não há nada que indique que não poderia ser o caso", afirmou durante a conferência Reuters NEXT.
Os ataques Houthis a navios no Mar Vermelho e a procura "resiliente" das empresas norte-americanas continuarão a estimular a movimentação. Os EUA são o maior mercado da Maersk em termos de vendas. Em outubro, a Maersk aumentou previsão de lucro para o ano e actualizou a perspectiva para o volume de contentores de 2024.
Na passada segunda-feira, a Federação Nacional de Comércio dos EUA disse que o tráfego de carga de entrada atingirá recordes em novembro e dezembro, devido à perspectiva de uma greve de estivadores nos portos da costa leste do país em janeiro e aos aumentos de tarifas de importação anunciados pelo presidente eleito Donald Trump.
A Maersk espera que a interrupção no Mar Vermelho continue até 2025, acrescentou.
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