Os cientistas da RIKEN, no Japão, desenvolveram um novo plástico durável que não polui o oceano. Ao longo do tempo, a ciência tem feito esforços para desenvolver materiais adequados substituir os plásticos tradicionais, que tem tido efeito nefasto no ambiente.
O problema dos plásticos biodegradáveis, é que chegam ao oceano e não se degradam porque são insolúveis em água. O resultado são os conhecidos microplásticos, que têm prejudicado a vida aquática e também humana.
Neste novo estudo, os cientistas resolveram esse problema com plásticos supramoleculares — polímeros com estruturas que são mantidas juntas através de interações reversíveis.
Este novo material surgiu da combinação de dois monómeros iónicos que formam pontes salinas reticuladas e que fornecem alta resistência e flexibilidade. Nos primeiros testes, um dos monómeros era um aditivo alimentar comum chamado hexametafosfato de sódio e o outro era um dos vários monómeros baseados em iões de guanidínio. Ambos podem ser metabolizados por bactérias, o que garante total biodegradabilidade assim que o plástico é dissolvido.
Neste novo material, a estrutura das pontes salinas é irreversível, a menos que seja exposta a eletrólitos como os encontrados na água do mar.Além de atóxico, o novo plástico não é inflamável, podendo ser remodelado a temperaturas acima dos 120°C .
Fundado em 1917, a RIKEN tem agora tem cerca de 3.000 cientistas em sete campus em todo o Japão, incluindo o local principal em Wakō, Saitama, nos arredores de Tóquio. Riken é um Instituto Nacional Designado de Pesquisa e Desenvolvimento, e era anteriormente uma Instituição Administrativa Independente.
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