O número de missões de acompanhamento de navios russos durante a passagem por águas portuguesas quadruplicou nos últimos três anos, segundo o chefe de Estado-Maior da Armada Portuguesa, almirante Gouveia e Melo.
Em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, divulgada, o
almirante Gouveia e Melo indicou que o acompanhamento de navios russos sempre
existiu, mas numa quantidade completamente diferente.
“Há três anos o número de acompanhamentos que fazíamos era
inferior a uma dezena por ano. Só no ano passado fizemos 46 e já este ano
fizemos 14. Esses navios da Federação Russa, que podem ser militares ou
mercantes mas com atividade militar conhecida, podem transitar nas nossas águas
no sentido de irem da posição A para a posição B ou então podem ter interesses
nas nossas águas. E as duas coisas acontecem simultaneamente”, disse.
De acordo com o chefe de Estado-Maior da Armada Portuguesa,
o que a Marinha faz é vigiar, inibir que façam operações em águas portuguesas.
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