Com a escalada dos conflitos regionais, tornou-se mais perigoso atravessar o Mar Vermelho pois, principalmente com devido em particular conflito israelo-palestiniano, os navios de carga têm sofrido ataques de houthis, avançou o jornal espanhol elEconomista.
Para além de aumentar o panorama geral, também constitui dificuldades das empresas de transporte marítimo para contratar seguros que tenham em conta o risco de guerra, insurgências, lutas civis e de greves, devido aos perigos inerentes a navios que circulem no Mar Vermelho.
“O que aumentou muito foram os preços dos seguros, que se multiplicaram por 10. Há muitas seguradoras que, dada a situação, ou decidem não segurar ou multiplicam os seus prémios por 10″, explicou o coordenador do grupo de trabalho Ásia-Pacífico do Clube de Exportadores e Investidores ao jornal elEconomista.
O seguro de guerra e de greve são oferecidos num mercado muito especializado, especialmente no mercado britânico. A Lloyd’s of London, histórica seguradora com origem no século 17 e uma das actuais maiores companhias do mundo, é uma das seguradoras que tem garantido cobertura de guerra e greve no Mar Vermelho, chegando até a expandir a sua área de risco, o que se traduz num aumento do prémio visto cobrir um território maior, explicou o jornal espanhol.
De acordo com Director Marítimo da Howden Iberia, Tomás Barano: “Ir para lá significa assumir um risco muito elevado, por isso vale a pena assumir o pagamento desses prémios mais elevados, porque significa ter um seguro que aceita o risco da guerra e da greve”.
"A actual crise do Mar Vermelho é um risco impossível, para o qual os seguros fornecem uma solução para a qual, logicamente, deve ser pago um preço especial”, afirmou.
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