É apaixonada por natação em águas abertas, que é, como quem diz, ama nadar no mar. Vinda do Brasil, mais concretamente do Rio de Janeiro, Maureen Valle chegou este ano à Universidade de Aveiro (UA) para fazer um pós-doutoramento na área do seu coração: a inovação desportiva. Depois de ter percebido que, apesar de Aveiro estar rodeada pelas águas da ria e do mar, a natação em águas abertas é inexistente na região, Maureen Valle está a desenvolver um projecto para colocar os aveirenses a nadar na ria.
«Fiquei surpreendida ao chegar a Aveiro e descobrir que ninguém nadava na ria, um lugar deslumbrante de tão bonito», diz Maureen Valle, que cedo elegeu a laguna e também o mar junto à Praia da Costa Nova e à Praia da Barra para não perder o ritmo das braçadas.
Segundo um comunicado de imprensa da UA, «de quando a quando, é boquiabertos que os locais a veem sair da ria, depois dos treinos, como se fosse uma extraterrestre a sair de uma nave espacial».
«Nadar no mar é um desporto solitário, mas que não se deve praticar sozinho. É uma experiência interior vivenciada em “cardume”», explica a nadadora. «Para muitos, o mar é para aventureiros, loucos ou afins. Para os praticantes, o mar é a comunhão com a natureza, bem-estar, estilo de vida, equilíbrio mental e saúde», descreve Maureen Valle, num artigo escrito para o jornal Globo, onde escreve regularmente sobre o tema da inovação.
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