terça-feira, 20 de junho de 2023

Tripulantes do submergível das viagens aos destroços do Titanic desapareceu.


O submergível concebido para levar turistas até ao local onde estão os destroços do Titanic foi dado como desaparecido ontem no oceano Atlântico.

O veículo desapareceu com cinco pessoas a bordo, afirmou um porta-voz da guarda costeira dos Estados Unidos ao jornal britânico The Guardian.

Segundo a fonte, "um pequeno submersível com cinco pessoas a bordo desapareceu nas proximidades dos destroços do Titanic".

As televisões britânica BBC e norte-americana CBS foram as primeiras a noticiar o desaparecimento do submersível, mas ainda sem qualquer informação sobre o número de pessoas desaparecidas.

A empresa responsável pelas viagens subaquáticas aos destroços do Titanic, a OceanGate Expeditions, já confirmou que um dos seus veículos está desaparecido e que seguiam pessoas a bordo.

"Estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para trazer a tripulação para terra em segurança", afirmaram os responsáveis da empresa, referindo que o "principal foco são os membros da tripulação e as suas famílias".

A empresa disse que tem tido "assistência extensiva" de várias agências governamentais e outras empresas na tentativa de restabelecer o contacto com o submersível.

O navio de cruzeiro Titanic afundou-se em 1912, após embater contra um icebergue quando fazia a sua viagem inaugural entre Southampton e Nova Iorque, com cerca de 2220 passageiros a bordo, entre os quais mais de 1500 que vieram a perder a vida.

A OceanGate Expeditions organiza viagens subaquáticas de oito dias até aos destroços da embarcação - que foram descobertos em 1985 e permanecem no fundo do oceano, a 3800 metros da superfície e a 640 quilómetros da ilha canadiana da Terra Nova -, cobrando cerca de 250 mil dólares (229 mil euros) por cada passageiro. É a única empresa que possui um submersível, chamado "Titan", capaz de chegar ao fundo do oceano para ver de perto os destroços do "Titanic".

A empresa tinha anunciado recentemente na respectiva página na Internet e nas redes sociais que estava em curso uma expedição para ver os destroços do "Titanic".

Em 14 de junho, a empresa afirmou no Twitter que estava a utilizar a empresa de comunicações Starlink para manter a linha de comunicação aberta com a expedição que se dirigia ao "Titanic".

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