A Lagoa de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém, foi na passada terça-feira aberta ao mar, apesar do volume de água reduzido, numa operação que visa a “renovação da água e das espécies piscícolas”.
Coordenada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a operação voltou a realizar-se, sob o olhar atento de dezenas de curiosos espalhados pelo areal, depois de em 2022 ter sido cancelada devido ao volume extremamente baixo de água acumulada na lagoa.
Este ano, a Lagoa de Santo André apresenta “um nível de água não muito elevado”, sendo expectável que “o tempo de permanência de abertura ao mar” seja reduzido, explicou o director regional da Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Alentejo, André Matoso, à agência Lusa.
De acordo com o responsável, a operação de abertura da Lagoa ao mar, que é feito com recurso a máquinas, arrancou pouco depois das 16h00 e só ficou concluído perto das 18h30 “devido às condições do mar”, que dificultaram os trabalhos.
O processo consiste na abertura de um canal “com largura e profundidade suficiente” que permita a ligação da lagoa ao mar e para que, “ao longo das marés que vão ocorrer nos próximos dias”, seja possível uma “mistura das águas da lagoa e do mar” e consequente “renovação”, adiantou.
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