Embora ainda não seja muito utilizado, o hidrogénio é visto como uma fonte de energia alternativa de futuro, podendo ser aplicado tanto ao mercado automóvel como a outros sectores.
Segundo alguns estudos, a União Europeia irá necessitar, em 2050, de 2.000 TWh anuais de hidrogénio para as suas necessidades energéticas e o Mar do Norte poderá desempenhar um papel importante neste processo.
Segundo o documento “Specification of a European Offshore Hydrogen Backbone”, desenvolvido pelos operadores GASCADE e Fluxys, existe um potencial de produção de 300 TWh, ainda por explorar, usando electricidade de parques eólicos offshore nas águas do norte da Europa.
Sendo esta produção realizada em offshore, a 100 quilómetros da costa, o custo de produção do hidrogénio é mais baixo do que a produção em terra por eletrólise, além do seu armazenamento e transporte para terra ser também mais económico que o da eletricidade.
Desta forma, a exploração do hidrogénio em alto mar nos mares do Norte e Báltico poderá tornar-se bastante rentável e ajudar a fazer frente ao grande crescimento que é esperado na utilização deste combustível até 2050.
De acordo com os cálculos iniciais, este sistema para o Mar do Norte poderá ter um custo de 4,69-4,97€/kg, um valor que pode ser alcançado com um investimento em infraestrutura de transporte offshore de 35 a 52 mil milhões de euros (incluindo armazenamento subterrâneo).
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