O navio Mondego voltou ao mar. A Associação sócio-militar da Polícia Marítima acusa o Estado de dar um mau exemplo ao país ao não incluir os navios da Marinha nas vistorias obrigatórias de embarcações.
Já passava das 10:00 quando o navio com a nova guarnição largou o porto do Funchal. A Marinha refere que tratou-se apenas de um exercício normal também para testar alguns dos equipamentos entretanto reparados.
Os dois motores do navio já estão operacionais, mas a Marinha reitera que o Mondego nunca deixou de estar em estado de prontidão.
Os graves problemas mecânicos nos navios da Marinha preocupam quem anda todos os dias no mar a fiscalizar.
Os navios do Estado estão isentos de vistorias, inspecções e até seguros que as convenções internacionais impõem.
Após as suspeitas levantadas pela defesa dos 13 militares quanto a uma possível eliminação de provas sobre o real estado do Mondego, a Marinha confirma que a visita técnica foi realizada pelo órgão competente, a Superintendência de Material, e foi acompanhada por alguns dos militares suspeitos.
Os 13 militares arriscam até cinco anos de prisão e serão ouvidos em breve pelo Ministério Público.
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