Mantendo as mesmas etapas do ano passado, a 13.ª edição vai permitir a participação surfistas não comunitários que residam em Portugal, mas os títulos nacionais continuam a ficar para os atletas lusos, segundo avança o DN.
Na presença de Frederico Morais, Guilherme Ribeiro, Kika Veselko e Carol Mendes, que combinam entre si sete títulos mundiais, a 13.ª edição da Liga MEO Surf foi oficialmente apresentada, mantendo as mesmas cinco etapas de 2022.
Assim, continuando o principal circuito nacional a passar por Figueira da Foz, Porto, Ericeira, Ribeira Grande (Açores) e Peniche, a grande novidade é a possibilidade da participação de surfistas não comunitários que residam em Portugal, além da já autorizada entrada de atletas da União Europeia e do Brasil. Este alargamento "irá com toda a certeza trazer mais competitividade", nas palavras de Francisco Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Surfistas (ANS). No entanto, apenas os portugueses se podem continuar a sagrar campeões nacionais, "uma solução equilibrada", segundo Rodrigues, encontrada em conjunto com a Federação Portuguesa de Surf. Este organismo vai ficar responsável por organizar a primeira edição da prova de qualificação, destinado a quem não foi automaticamente elegível, o Caparica Qualifying, a acontecer antes da etapa inaugural, a 24 de março.
O campeonato foi apresentado "numa altura cheia de sucesso para os surfistas nacionais", conforme recordou Miguel Guerra, representante da MEO, em referência ao título mundial júnior conquistado por Kika Veselko há um mês e à presença de Teresa Bonvalot como suplente no World Tour feminino. A cascalense fez questão de enviar uma mensagem desde o Havai, onde prepara o Hurley Pro Sunset Beach. "2022 foi um ano incrível para mim, também acabei por me sagrar campeã nacional. A Liga MEO é um ótimo treino para as competições fora. Temos de agradecer o esforço da ANS para nos dar todas as ferramentas", defendeu a olímpica, que, em 2023, vai em busca do "penta", se o calendário internacional o permitir.
No masculino, o detentor do título é Guilherme Ribeiro, que vai ter a grande concorrência de Frederico Morais (Kikas), de regresso às competições nacionais, conciliadas com as Challenger Series, nas quais tentará voltar ao World Tour. "Não foi a primeira vez que saí do circuito mundial, também não vai ser a última que me vou qualificar", declarou o tricampeão nacional.
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