Um novo depósito de gás natural pode demorar até dois anos a ser construído. O custo? 30 milhões de euros.
Muito se tem falado da dependência da Europa relativamente ao gás natural russo. No passado mês de fevereiro, o Governo anunciou que Portugal dispunha de elevados níveis de armazenamento de gás natural, ressalvando que, hoje em dia, existem diversos fornecedores hoje em dia que poderão representar uma alternativa segura e viável ao GN vindo da Rússia.
No mês seguinte, em declarações ao Jornal de Negócios, o presidente da Administração dos Portos de Sines e do Algarve, José Luís Cacho, garantiu que “há capacidade para construir um novo terminal de gás natural liquefeito e de aumentar a capacidade de armazenamento”.
Porém, e para tal acontecer, é necessário ultrapassar os constrangimentos técnicos que existem nas interligações entre Espanha e França, mas também entre Portugal e Espanha. Mas pelos vistos essa ideia vai mesmo concretizar-se.
Novamente de acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), o Porto de Sines passará a contar com um novo “hub” de reexportação de gás natural liquefeito, por forma a reduzir a dependência energética da Rússia.
O projecto levará anos até ficar totalmente concluído, destacando-se, por exemplo, dessa fase, aquela que envolve a construção de um novo depósito de gás no terminal da REN. Uma obra que deve demorar até dois a concretizar-se, tendo um custo de 30 milhões de euros.
Antes, porém, será feita uma optimização da capacidade de operação “navio a navio” do maior porto de águas profundas do país, tudo para que Portugal consiga enviar navios metaneiros de pequena dimensão com gás natural liquefeito para o resto da Europa dentro de seis meses. O custo? 4,5 milhões de euros.
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