quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Laboratório submarino irá explorar os Oceanos


Começa em este mês na França a construção de um navio que promete mudar a maneira como a exploração e o estudo dos oceanos é realizado.

Desenhado pelo arquitecto francês Jaques Rougerie, oSeaOrbiter pretende ser um laboratório em movimento, equipado com a tecnologia mais avançada existente. A construção do barco irá começar no final deste ano e deve ser completada em 2016. Dos 50 milhões de dólares investidos nopprojecto 95% do valor veio do governo da França e da iniciativa privada. O último 1% do projecto foi financiado por um site de crowdfunding, que conseguiu arrecadar mais do que os 325 mil euros inicialmente previstos.

De acordo com o seu criador, o principal objectivo do navio é pesquisar a biodiversidade e o clima dos oceanos, além de dar às pessoas a real noção de como os mares são vitais para o bem-estar da Terra.

Entre os projectos já previstos para as viagens do SeaOrbiter, está a análise química dos mares, a busca por novas espécies de vida, o mapeamento do solo oceânico e até expedições arqueológicas submarinas.

Para isso, o SeaOrbiter terá 12 andares, seis deles abaixo do nível da água, permitindo a observação ininterrupta do que acontece no fundo do mar. A construção do barco de 2 600 toneladas foi feita com sealium, uma espécie de alumínio reciclável feito para resistir mais tempo sob condições marinhas.

Apesar de lembrar a Enterprise, nave espacial da série Star Trek, a principal inspiração para a construção e desenvolvimento do SeaOrbiter foi a Estação Espacial Internacional. A intenção dos criadores é tornar o navio um laboratório para aplicações úteis para a vida na terra, assim como a ISS.

No total, 22 tripulantes poderão ficar a bordo do SeaOrbiter, que fará viagens com duração entre três e seis meses.

Fonte: 360 Graus

Sem comentários:

Enviar um comentário

Governo argentino dissolve Administração Portuária e despede 79% dos trabalhadores

O governo da Argentina liderado por Javier Milei decidiu dissolver a Administração Geral dos Portos da Argentina e demitir 79% dos seus trab...