O armador oriundo de Taiwan, a Yang Ming, reconhece que um eventual regresso ao Mar Vermelho está em avaliação no seio da sua aliança operacional, mas sublinha que qualquer decisão nesse sentido será lenta, cautelosa e dependente da evolução da segurança na região.
Apesar de alguns sinais de abrandamento das tensões no corredor do Suez, a companhia considera que o contexto continua instável e imprevisível, não reunindo ainda condições para uma retoma generalizada das rotas pelo Mar Vermelho. A prioridade, refere a empresa, mantém-se na segurança das tripulações, dos navios e da carga.
A Yang Ming lembra que as decisões sobre rotas não são tomadas de forma isolada, mas em coordenação com os parceiros da aliança, exigindo alinhamento operacional, avaliação de riscos e garantias mínimas de segurança internacional. Mesmo que o cenário melhore, o regresso será faseado, começando possivelmente por escalas ou serviços específicos.
Enquanto isso, a companhia continuará a operar via Cabo da Boa Esperança, assumindo os custos acrescidos e os impactos nos tempos de trânsito, mas privilegiando a previsibilidade operacional. A empresa admite que o mercado anseia por um regresso ao Suez, mas frisa que a pressa pode sair cara.

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