A MSC celebrou recentemente um contrato com o estaleiro CMHI Haimen, pertencente ao grupo China Merchants Industry (CMI), para a construção de três navios porta-contentores de 22.000 TEU com propulsão a gás natural liquefeito (GNL) e opção para mais três unidades semelhantes, segundo revelou o corretor marítimo grego Intermodal.
O custo estimado por navio situa-se entre os 206 e os 210 milhões de dólares, elevando o valor total do acordo para mais de 1,2 mil milhões de dólares (cerca de 1,1 mil milhões de euros), caso todas as opções sejam exercidas. As entregas estão previstas para 2027.
Este novo contrato insere-se na estratégia contínua da MSC de expandir a sua frota com navios tecnologicamente avançados e ambientalmente mais eficientes, muitos dos quais encomendados a estaleiros chineses. No início deste ano, a companhia suíça já havia fechado acordo com o estaleiro Zhoushan Changhong International para a construção de até oito unidades de 22.000 TEU a GNL. Em Dezembro de 2024, foram encomendados outros dez navios de 24.000 TEU ao estaleiro Hengli Heavy Industries, em Dalian, com entregas previstas entre 2028 e 2030.
Entretanto, continuam a ser integradas novas unidades à frota GNL da MSC, com destaque recente para o MSC Germany, um porta-contentores de 16.000 TEU. Com a crescente pressão regulatória, preocupações com a disponibilidade de combustíveis e os compromissos de descarbonização a longo prazo, o GNL mantém-se como a principal solução alternativa para propulsionar navios. De acordo com a plataforma Alternative Fuels Insight (AFI) da DNV, encontram-se actualmente registadas 87 novas encomendas de navios movidos a GNL, sendo 81 no segmento de contentores.
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