As japonesas Imoto Lines ( Empresa de navegação) e a Marindows ( Empresa de software marítimo), formaram um consórcio para, com o apoio do Governo, efectivar o esforço de desenvolver um navio porta-contentores de última geração.
Dois objectivos claros deste projecto, visa a abordagem à questão da descarbonização, no seguimento de uma agenda visando as emissões zero, bem como abordar outro problema que é a falta a médio prazo de trabalhadores marítimos no país.
Um dos parceiros, a Imoto, que é uma operadora líder de navios feeder, indicou que a nova embarcação possui uma capacidade operacional híbrida centrada nas baterias. A embarcação poderá utilizar baterias em contentores que podem ser trocadas para ampliar o seu grau de eficiência. O porta-contentores irá ter a bordo 3 contentores de bateria de 20 pés com capacidade de energia presumida de 2.000 kWh. Irá ligar através de um plug-in universal padronizado e modularizado, que ajudará na propulsão.
Em terra, também estará equipada para usar energia local. Em matéria de propulsão, utiliza dois motores de 360 kW, e terá capacidade para uma velocidade de 12,5 nós. O seu alcance máximo em operações híbridas será de 2.700 milhas, tendo mais 180 milhas com os contentores de bateria. Será também concebido para a futura instalação de tecnologias de baixo impacto ambiental, como o combustível hidrogénio ou a utilização de combustível bio ou sintético.
Os planos prevêem que o porta-contentores tenha capacidade para 200 TEU. A projeção é de 499 toneladas brutas, com comprimento total de 265 pés (81 metros) e boca de 44 pés (13,5 metros). O estaleiro Miura Shipbuilding na cidade de Saiki construirá o navio.
A Imoto aponta para os desafios da escassez de marítimos e de marinheiros qualificados para operar embarcações. O governo destacou no passado os desafios previstos à medida que a população japonesa envelhece. Trabalhando com a Marindows, é planeado desenvolver operações padronizadas que serão apoiadas por um centro de operações em terra, o que significa que a embarcação exigirá menos pessoas e menos habilidades e experiência para operar. Os sistemas serão modularizados e padronizados para facilitar a operação.
As empresas programaram a conclusão da embarcação para janeiro de 2027.
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