sábado, 29 de agosto de 2020

Camarão mantis tem o soco mais rápido e poderoso do oceano


Embora minúsculo e com uma aparência adorável, camarão mantis pode ser um inimigo indesejável para outras criaturas marinhas. Esse pequeno crustáceo, de aproximadamente 10 centímetros, se assemelha com um louva-deus, mesmo que não seja categorizado como um. No entanto, também não pode ser classificado como um camarão, pois possuem um parentesco maior com caranguejos e lagostas.

Um pequeno animal, mas com uma força surpreendente

A sua anatomia é algo que desperta o interesse de diversos investigadores. Não somente pelo facto da sua coloração ou olhos incrivelmente esbugalhados, que deixam as presas mais susceptíveis aos seus ataques. Mas sim, devido ao facto de que, apesar do seu tamanho, ele possui patas poderosas, consideradas as mais rápidas dentro o ambiente marinho, ao desferir socos.

Num comunicado, investigadores envolvidos num novo estudo acerca deste animal, revelaram resultados impressionantes. Segundo o novo estudo, a velocidade de cada soco do animal, estaria estimada em, aproximadamente, 23 metros por segundo, que poderia gerar a cada golpe, 1.500 newtons de força. Com toda essa força, esses pequenos animais conseguem quebrar as carapaças de caranguejos e outros moluscos.

Para os autores do projeto, uma comparação para a dimensão de tal descoberta, seria imaginar um indivíduo socando repetidas vezes, uma parede de concreto, sem quebrar sua mão durante o processo. No entanto, parece ser humanamente impossível.

O estudo também revelou a presença de nanopartículas que serviriam como uma barreira de impacto, à medida que o animal usa suas patas para dar um soco poderoso. No momento em que ocorre o impacto da pata com algo sólido, as nanopartículas atuaram como um dissipador de energia, fazendo com que a colisão não ofereça problemas ao animal.

Camarão mantis e o seu potencial para o futuro

Um dos processos metodológicos utilizados nessa nova pesquisa foi a microscopia electronica de transmissão e de força atomica. Assim, os autores conseguiram ter uma visão melhor acerca do animal, de forma a corroborar ainda mais o estudo. Esse método revelou que a estrutura corpórea é composta de um mineral conhecido por Hidroxiapatita.

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