quarta-feira, 15 de novembro de 2017

O mistério dos polvos que abandonam o Mar


Durante três noites, numa praia galesa, algo inesperado foi captado em vídeo. Cerca de 25 polvos foram avistados enquanto saíam do mar e rastejavam pela areia. A investida dos moluscos já foi classificada por especialistas, em declarações à imprensa inglesa, como um comportamento nada habitual. 
As fortes tempestades que têm assolado parte da Europa são a justificação mais plausível para este comportamento pouco frequente dos cefalópodes. 
Brett Jones, Director do SeaMôr, empresa especializada em viagem de barco para observação de golfinhos, disse que viu o fenómeno pela primeira vez quando regressava de um passeio de barco ao final da tarde.
"Era um cenário um pouco semelhante ao fim do mundo", disse Brett Jones à BBC. "Havia provavelmente entre 20 a 15 polvos na praia. Nunca tinha observado estes animais fora de água daquela maneira", acrescentou.
Jones garante que é extremamente raro estas criaturas estarem em terra e deixou o apelo a quem se deparar com estes animais fora de água para os colocarem novamente no mar, com a ressalva: "usem luvas, eles mordem que nem loucos".
"Talvez os polvos estejam a ficar confusos devido às luzes brilhantes do porto de New Quay e talvez estejam a morrer depois deste verão ou talvez estejam só confusos devido às recentes tempestades", culminou.
O curador do Aquário Marinho Nacional de Plymouth, James Wright, explica ao “The Telegraph” que este é um “comportamento comportamento estranho, que sugere que algo está errado com estes animais”.
“As áreas, em que os octópodes têm abandonado o mar, coincidem com duas áreas atingidas por depressões atmosféricas e tempestades associadas aos furacões Ophelia e Brian, o que pode ter provocado este efeito nos polvos”, acrescentou James Wright.
Fonte: TVI24 

Ministra do Mar. É sustentável pescar até 14.500 toneladas de sardinha


A pesca de sardinha até 14.500 toneladas por ano é sustentável. É a posição do Governo português e reafirmada pela ministra do Mar.
De acordo com Ana Paula Vitorino, uma quota de pesca entre as 13.500 e as 14.500 toneladas garante a sustentabilidade do recurso e é essa proposta que o Executivo vai levar à União Europeia.
Nestas declarações admite não ter evidências científicas para propor um valor mais elevado. “A análise feita pelos nossos cientistas é que essa quantidade se situaria entre 13,5 e 14,5 mil toneladas. Por isso, o que nós vamos tentar junto da União Europeia é que aceitem esta nossa argumentação e nós possamos defender essa quantidade. Gostaria muito de ter evidência científica para que pudesse propor um valor maior, não tenho”, disse. Numa primeira reacção, a Associação de Produtores de Pesca do Cerco diz que o Governo poderia ir mais longe.
No entanto, Humberto Jorge reconhece que o número avançado pela ministra do Mar é um bom ponto de partida.
“Achamos que entre as 17 e as 20 mil toneladas será possível chegar a um número adequado para 2018. No entanto, para nós, 14.500 ou 15 mil obviamente é melhor que zero”, refere.
Um parecer do Conselho Internacional para a Exploração do Mar chegou a avançar que a pesca da sardinha deveria ser proibida em 2018 em Portugal e Espanha, face à redução acentuada do "stock" na última década.
"Deve haver zero capturas em 2018", recomenda o documento daquele fórum científico inter-governamental dedicado ás ciências marinhas no Atlântico, habitualmente consultado pela Comissão Europeia para dar parecer sobre as possibilidades de pesca.
Fonte: RR Foto: Tiago Petinga/Lusa

Tartaruga de 100 quilos volta ao Mar


Uma tartaruga comum (Caretta caretta), com cerca de 100 quilos, foi devolvida ao mar pela Polícia Marítima e pela Estação Salva-Vidas de Aveiro, na passada quinta-feira. A devolução do animal, que viveu nos últimos 20 anos no Aquário Vasco da Gama, contou com a colaboração do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos. Durante os últimos anos, a tartaruga foi alvo de reabilitação e preparação para que se pudessem reunir as condições meteo-oceanográficas favoráveis para o regresso ao mar.


Fonte: CM

Há um “mar” de lixo entre as Honduras e a Guatemala


Ninguém se entende. As Honduras garantem que a culpa é da Guatemala. A Guatemala faz o mesmo e culpa as Honduras. Mas culpa de quê ao certo? Da quantidade de lixo que se acumulou no mar das Caraíbas, a norte das Honduras, nomeadamente ao largo das ilhas de Roatán, Omoa ou Puerto Cortés. É tanta a poluição (como as imagens da fotojornalista Caroline Power testemunham na galeria acima) que quase se forma uma “ilha de lixo”. E há de tudo lá: lixo doméstico, resíduos hospitalares — como seringas, por exemplo –, animais mortos e até… cadáveres humanos.
Os ministros do Ambiente de ambos os países têm-se reunido ao longo das últimas semanas. Consenso? Não há. Soluções? Menos ainda. Pelo menos não para o imediato. Mas o governo da Honduras fez um ultimato aos vizinhos guatemaltecos: têm cinco semanas para impedir que o lixo vindo do país chegue ao mar e às praias hondurenhas. Mas chegará este da Guatemala? O ministro dos Recursos Naturais e Meio Ambiente de Honduras, José Antonio Galdames, garantiu à BBC que sim, descrevendo o problema ambiental como “insustentável”, por exemplo, para o turismo no país.
Os turistas não querem ir à praia porque têm medo de ser contaminados ao entrar na água. Não é bom para ninguém estender a toalha, deitar-se e ser picado por uma agulha”, começou por dizer Galdames, acrescentando depois que a responsabilidade é de um rio que atravessa parte da Guatemala: “A maior parte da bacia do rio Motagua está no lado guatemalteco. Dos 95 municípios que estão ao longo do rio, 27 estão a despejar resíduos sólidos no Motagua. Nós temos apenas três municípios que fazem fronteira com esse o rio Motagua. Por isso, 86% das descargas vêm da Guatemala”.
Para atestar que o que diz é verdade, o ministro garante que, entre as inspecções que técnicos do seu ministério fizeram, foram encontrados vários objectos com a descrição “Made in Guatemala”. “Estamos a receber roupa, plástico, lixo hospitalar, objectos ensanguentados, seringas, animais e até mesmo corpos humanos”, acusa José Antonio Galdames. O congénere da Guatemala, Sydney Alexander Samuels, nega tudo. “Cadáveres? Nunca ouvi falar de cadáveres. Se há cadáveres temos de investigar de onde vêm. Nunca ouvi tal coisa. As acusações [das Honduras] só levam em conta a parte da Guatemala. Têm um rio lá, o Chamelecón, que é praticamente um esgoto a céu aberto”, disse à BBC.
No entanto, Samuels faz um mea culpa e promete agir para reduzir a poluição. “Sim, nós contaminámos o mar das Caraíbas através do rio Motagua. Asseguro que no próximo ano já não transportaremos lixo para o mar, pois teremos todas a infraestruturas para que tal não aconteça mais”, afirmou.
Para o ministro do Meio Ambiente de Honduras as medidas não podem ser a médio prazo; têm que ser imediatas. Caso contrário, as Honduras prometem apresentar queixa dos “vizinhos” guatemaltecos e pedir uma indemnização.
O que nós pedimos é que eles tomem medidas desde já: limpar os rios, limpar as praias, deixar de atirar lixo. E têm que estabelecer um sistema de alerta para que possamos saber que o lixo chegará. Se eles não fizerem nada, vamos proceder de acordo com o estabelecido nos acordos internacionais relacionados com a protecção da diversidade biológica”, afirmou José Antonio Galdames.
Sydney Alexander Samuels reagiria: “Não há moral para dizer que vão processar a Guatemala ou pedir uma compensação. Vamos resolver o problema até Agosto. E o que é que as Honduras estão a fazer? Absolutamente nada.”
Fonte: Observador

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