O Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal convocou uma greve com a duração de dez dias que se estenderá aos portos de Lisboa, Setúbal e Figueira da Foz. A paralisação prevista, que durará entre 14 de Novembro às 8 horas e o dia 24 de Novembro, tem como fundamento reivindicativo o fim do contrato de trabalho, "motivado pelas negociatas que estão a ser feitas no Porto de Lisboa", como afirma o Sindicato.
Em comunicado, o Sindicato dos Estivadores explica que, "em causa está o fim do contrato colectivo de trabalho, motivado pelas negociatas que estão a ser feitas no Porto de Lisboa, cuja venda foi, em devido tempo, denunciada em comunicado". A intenção será a de obrigar a uma revogação futura da nova lei laboral que orientará a actividade da estiva (a vigência do contrato colectivo de trabalho dos referidos portos extingue-se precisamente a 14 de Novembro, data do início da greve).
A paralisação planeada incluirá, segundo clarifica o Sindicato, "todas e quaisquer operações incidentes sobre a carga e/ou descarga ou sobre a mera movimentação de bens ou mercadorias, em navio ou fora dele, a realizar na zona portuária da área de jurisdição do porto, seja qual for a entidade responsável pelas operações e seja qual for a condição contratual dos respectivos trabalhadores".
Relembre-se que, no final de Outubro, o Sindicato tinha já deixado clara a sua posição, criticando a boa-fé da Mota-Engil e a sua postura no processo negocial: "Duas semanas depois, a Mota-Engil e o Novo Banco comunicaram à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) que tinham chegado a acordo com o grupo multinacional turco Yildirim para a alienação do seu capital nos negócios das áreas portuárias e de logística, deixando claro que nunca estiveram de boa-fé em todo este processo, que ficou assim ferido de morte com toda esta vergonhosa e concertada negociata entre o capital nacional e estrangeiro e o Governo PSD/CDS", afirmou na altura o Sindicato.
Em declarações à agência Lusa, em Outubro, António Mariano, presidente do Sindicato dos Estivadores Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, afirmou que a venda ao grupo turco foi feita "no pressuposto de que não havia contratação colectiva em vigor", que "despediu todos os estivadores do porto de Oslo" após obter a concessão do mesmo.
Na opinião do Sindicato, este fim anunciado do contrato colectivo de trabalho terá servido os interesses da facilitação da venda dos portos lusos "a uma multinacional turca com um registo histórico de práticas anti-sindicais nos locais onde passa", como explicou, em comunicado, o organismo durante o mês de Outubro.
Em comunicado, o Sindicato dos Estivadores explica que, "em causa está o fim do contrato colectivo de trabalho, motivado pelas negociatas que estão a ser feitas no Porto de Lisboa, cuja venda foi, em devido tempo, denunciada em comunicado". A intenção será a de obrigar a uma revogação futura da nova lei laboral que orientará a actividade da estiva (a vigência do contrato colectivo de trabalho dos referidos portos extingue-se precisamente a 14 de Novembro, data do início da greve).
A paralisação planeada incluirá, segundo clarifica o Sindicato, "todas e quaisquer operações incidentes sobre a carga e/ou descarga ou sobre a mera movimentação de bens ou mercadorias, em navio ou fora dele, a realizar na zona portuária da área de jurisdição do porto, seja qual for a entidade responsável pelas operações e seja qual for a condição contratual dos respectivos trabalhadores".
Relembre-se que, no final de Outubro, o Sindicato tinha já deixado clara a sua posição, criticando a boa-fé da Mota-Engil e a sua postura no processo negocial: "Duas semanas depois, a Mota-Engil e o Novo Banco comunicaram à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) que tinham chegado a acordo com o grupo multinacional turco Yildirim para a alienação do seu capital nos negócios das áreas portuárias e de logística, deixando claro que nunca estiveram de boa-fé em todo este processo, que ficou assim ferido de morte com toda esta vergonhosa e concertada negociata entre o capital nacional e estrangeiro e o Governo PSD/CDS", afirmou na altura o Sindicato.
Em declarações à agência Lusa, em Outubro, António Mariano, presidente do Sindicato dos Estivadores Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, afirmou que a venda ao grupo turco foi feita "no pressuposto de que não havia contratação colectiva em vigor", que "despediu todos os estivadores do porto de Oslo" após obter a concessão do mesmo.
Na opinião do Sindicato, este fim anunciado do contrato colectivo de trabalho terá servido os interesses da facilitação da venda dos portos lusos "a uma multinacional turca com um registo histórico de práticas anti-sindicais nos locais onde passa", como explicou, em comunicado, o organismo durante o mês de Outubro.
Fonte: Lusa
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