segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Companhias Japonesas também vão evitar o Mar Vermelho.


Os principais armadores japoneses tomaram a decisão de modificar as rotas para a Europa para não passar pelo Mar Vermelho devido aos ataques dos Huthis, que querem impedir navios relacionados com Israel na zona.

A três maiores companhia de navegação dp Japão, a MOL - Mitsui O.S.K. , a NYL Line - Nippon Yusen (NYK Line) e a K Line - Kawasaki Kisen Kaisha, já instruiram para a alteração de rotas, para evitar ser alvo destes grupos, segundo avançou a emissora pública japonesa NHK.

As companhias de navegação, bem como igualmente a transportadora oriunda de Singapura, a ONE - Ocean Network Express, estão a reencaminhar os navios para a África do Sul, onde contornam o cabo da Boa Esperança, apesar de a via navegável mais curta que liga a Ásia à Europa ser o canal do Suez, que atravessa o Mar Vermelho.

A decisão foi tomada algumas horas depois do Departamento da Defesa dos Estados Unidos ter anunciado que um navio-tanque de produtos químicos de propriedade japonesa, com pavilhão liberiano e operado por uma empresa holandesa, foi atacado ontem no oceano Índico por um drone aparentemente proveniente do Irão.

O ataque agressivo causou um incêndio no navio, mas os 21 membros da tripulação, 20 indianos e um vietnamita, não sofreram quaisquer tipos de ferimentos.

O navio tinha saído de um porto da Arábia Saudita na terça-feira e dirigia-se para o porto indiano de Mangalore quando foi atacado, mas decidiu navegar para o Mumbai para efectuar reparações e avaliar os danos com a ajuda da Guarda Costeira indiana, segundo informação da agência de notícias japonesa Kyodo. Nos meios de comunicação social norte-americanos indicavam que o navio poderia ter ligações a Israel.

As alterações nas rotas estão a elevar as preocupações quanto ao mais que certos atrasos na entrega de carga e aos aumentos associados aos custos de transporte.

A recente escalada de ataques, está a ameaçar o comércio global na rota crucial entre os mares Vermelho e Arábico e obviamente a economia global.

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