As novas metas climáticas para a indústria naval são bem-vindas na UE.
“Esta meta ajudará a acelerar a transição, enviando um sinal claro para as indústrias de transporte marítimo e de combustível e incentivando as decisões de investimento e as escolhas de combustível necessárias”, diz um comunicado da Comissão Europeia.
Na passada sexta-feira, a organização marítima da ONU, IMO, adoptou uma nova estratégia de CO2 para o transporte marítimo global até 2050, que visa “emissões líquidas zero em ou por volta de 2050”. Além disso, estabeleceu uma meta de redução de 20% nas emissões até 2030 – mas pretende atingir 30% até 2030 – e 70% até 2040, com esforços para atingir 80%.
Anteriormente, o objectivo era reduzir pela metade as emissões dos navios até 2050. No período que antecedeu a reunião, a UE exigiu que a IMO estabelecesse uma meta de redução de emissões em 29% em 2030 e 83% em 2040. O sector marítimo é actualmente responsável por cerca de 3% das emissões globais de CO2. Assim, é fundamental que a indústria se torne mais ambiciosa na luta pelo clima, afirma Inese Vaidere, copresidente da delegação do Parlamento. Desde que os estados membros da IMO adoptaram o novo acordo, as reacções da indústria foram positivas.
Maersk, entre outros, chamou isso de "mudança de jogo". Empresas de navegação, fabricantes de motores e fornecedores de combustível há muito procuram sinais claros da IMO.

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