Para este fim, a Maersk contratou a alemã MAN Energy Solutions (MAN ES) para adaptar o motor. Substituir as peças do motor e, assim, tornar o motor capaz de operar com metanol é uma tarefa bastante complexa, mas é apenas uma parte da operação de retrofit mais ampla. Por exemplo, novos tanques de combustível, sala de preparação de combustível e sistema de abastecimento de combustível também fazem parte da modernização da embarcação para metanol verde, de acordo com a Maersk.
Ole Graa Jakobsen, chefe de tecnologia de frota responsável pelo projecto de retrofit na Maersk, explicou que a engenharia detalhada para o primeiro retrofit e as discussões com potenciais estaleiros estão em andamento.
Leonardo Sonzio, chefe de gestão de frota e tecnologia da Maersk, disse: “Em 2021, encomendamos o primeiro navio porta-contentores habilitado para metanol do mundo, seguindo o compromisso com o princípio de encomendar apenas navios novos que possam navegar com combustíveis verdes. “Simultaneamente, exploramos o potencial de adaptar as embarcações existentes com motores de metanol bicombustíveis. Tendo feito parceria com a MAN ES, agora estamos prontos para demonstrar como a modernização de embarcações com recursos de metanol bicombustível pode ser feita.”
Além de desejar alcançar o zero líquido em 2040, a Maersk também estabeleceu metas de curto prazo para 2030 para garantir o alinhamento com a metodologia do Acordo de Paris e da iniciativa Science Based Targets (SBTi). Isso se traduz em uma redução de 50% nas emissões por contentor transportado na frota da Maersk Ocean em comparação com 2020 e, além disso, até 2030, 25% do volume dos seus contentores será transportado utilizando combustíveis verdes.
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