Em 2009, os armadores de companhias de navegação imobilizaram, por falta de trabalho e excesso de oferta, 10% a 15% da frota de navios e, como resultado, os valores médios dos fretes atingiram valores recorde em 2010.
A consultora dinamarquesa indica que, agora, a redução de tonelagem nas nove rotas cobertas pelo “Shanghai Containerised Freight Index” está longe daquele nível, com exepção para o Transpacífico. A frota inactiva de porta-contentores está, segundo a SeaIntel, nos 303 navios (5,9% da frota total), que totalizam 746 014 TEU (correspondentes a 3,8% da capacidade).
“Com a frota entregue em 2015 a totalizar 1,7 milhões de TEU e a procura global com um crescimento a rondar os 0%, é evidente que uma ‘paragem’ mais substancial de tonelagem seria necessária para haver uma recuperação”, salienta o comunicado da consultora.
A consultora não é a primeira a avisar para a necessidade de medidas duras para o sector ter rentabilidade. Alphaliner e Drewry têm feito semelhantes alertas. A consultora francesa, por exemplo, estima que estejam imobilizados navios equivalentes a 1,3 milhões de TEU e antevê que o nível de frota inactiva se mantenha pelo menos no primeiro semestre.
Fonte: Transportes e Negócios.
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