O Terminal XXI do Porto de Sines enfrenta desde ontem, uma greve parcial por parte dos trabalhadores da PSA Sines e da Laborsines, marcada por elevada adesão e impacto significativo nas operações do terminal.
A paralisação, convocada pelo Sindicato das Indústrias, Energia, Serviços e Águas de Portugal (SIEAP), abrange as duas últimas horas de cada turno e prolonga-se até 17 de agosto. Um segundo período de greve está agendado entre 25 e 31 de agosto.
A acção sindical surge como resposta ao que é descrito como falta de avanços nas negociações com a administração das empresas. Foi evidenciado o impacto nas operações: no turno da madrugada funcionaram apenas três das doze gruas, enquanto no turno diurno estiveram activas quatro, ambas as situações com forte condicionamento da actividade, de acordo com o Sindicato.
Apesar da paralisação, a administração mantém que cumpre os compromissos salariais e contratuais previstos, incluindo ajustes remuneratórios anuais, prémios de desempenho e cumprimento do regime legal de turnos.
Dados recentes indicam que, em julho, o terminal alcançou um volume recorde de movimentação de contentores, totalizando 116 047 TEU.
A greve insere-se num contexto de tensão laboral e poderá provocar constrangimentos no fluxo logístico nacional e internacional, dado o papel estratégico de Sines como um dos principais portos de transhipment de mercadorias na Península Ibérica.
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