Um estudo realizado por investigadores turcos e canadianos da Turquia alterou a percepção sobre as placas tectónicas do Oceano Pacífico. Ao contrário do que a comunidade científica pensava anteriormente, não são tão rígidas, mas estão deformando-se muito antes de chegarem às zonas de subducção, momento em que uma placa mergulha debaixo de outra placa.
Publicada no "Advancing Earth and Space Sciences", a pesquisa analisou quatro grandes planaltos submarinos (Ontong Java, Shatsky, Hess e Manihiki) e encontrou falhas e sinais de que essas zonas estavam “esticando” enquanto viajavam pelo oceano.
No entanto, os cientistas acreditavam que as placas eram rígidas enquanto “viajavam” pelo oceano e que esse tipo de deformação só aconteceria quando ela estivesse bem perto de colidir ou mergulhar sobre a outra.
Os autores do artigo acreditam que essas áreas dos planaltos danificados são mais frágeis porque têm uma crosta com mais espessura. Mesmo estando a milhares de quilómetros de distância, elas sentem o “puxão” das zonas de subducção.
Estes movimentos bruscos aumentam o risco de terramotos e tsunamis nas regiões costeiras. No entanto, muito menos intensos do que aqueles nas zonas de subducção, que ocorrem no Japão, por exemplo.
Além disso, a possibilidade de um tsunami é muito baixa, apesar de possível, pois esses fenómenos ocorrem no meio do oceano, muito longe das regiões habitadas.
Sem comentários:
Enviar um comentário