O governo dos EUA tomou a decisão de introduzir o armador chinês COSCO na lista negra, após alegadas ligações ao Exército de Libertação Popular, a principal força militar da República Popular da China e o braço armado do Partido Comunista Chinês (PCC).
Embora a presença do quarto maior armador do mundo na blacklist do Pentágono não tenha nenhum impacto direto, as empresas norte-americanas são desencorajadas a negociar com as empresas que se encontrem nesta lista, por considerar que são empresas ligadas ao ramo militar.
Outras empresas que também se encontram nesta lista são: China State Shipbuilding Corp (CSSC), China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), China International Marine Containers (CIMC), China Communications Construction Group e Sinotrans & CSC Holdings.
Não é contudo a primeira vez que tal sucede, sendo que em 2019 a COSCO já tinha sido alvo dos EUA, quando os seus petroleiros foram sancionados por transportarem petróleo iraniano, o que disparou as taxas aplicadas aos navios VLCC (Very Large Crude Carrier) para os 200.000 dólares por dia.
Esta acção por parte dos Estados Unidos da América reforça a guerra comercial entre o país e a China, a apenas poucos dias de o governo de Donald Trump ter início.
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