domingo, 1 de novembro de 2020

Smart Ocean transforma Peniche em polo “inteligente” da economia do mar


O futuro de Peniche promete ser cada vez mais azul. Em julho deste ano, o consórcio constituído pelo Município, Docapesca, Politécnico de Leiria e Biocant – Centro de Inovação em Biotecnologia de Cantanhede recebeu luz verde do Centro 2020 para a construção de um parque de ciência e tecnologia do mar com a aprovação de 3,5 milhões de euros. A obra deverá ter início no primeiro trimestre de 2021 e levará cerca de quatro anos a estar concluída.

Se tudo correr como previsto, em 2023, dentro da zona portuária, vai nascer o edifício Smart Ocean e Peniche poderá afirmar-se como um polo de inovação ligado ao mar. O trabalho de implantação do projeto, porém, já há algum tempo que se encontra em curso. Sérgio Leandro, coordenador científico, explica que, “sendo uma ferramenta importante”, o edifício só por si não é suficiente para alavancar o sector da economia do mar. “O grande desafio, além da obra, é trabalhar no motor do parque de ciência e tecnologia. Não é o edifício que vai agitar a economia, é criar um ecossistema de inovação em termos locais e avançar com um programa de aceleração”, defende.

O Smart Ocean tem já um conjunto de 10 empresas interessadas em associar-se ao projeto e trabalhar em parceria. São organizações das áreas da segurança alimentar, digitalização, restauro de ecossistemas e descarbonização dos oceanos.

Estes primeiros parceiros são muito importantes, em particular a Pontos Aqua, empresa de capitais estrangeiros que encontrou no Smart Ocean uma forma de viabilizar os seus projetos. Em contrapartida, trará para Peniche “know how e investimento na economia do mar”, explica Sérgio Leandro.

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