segunda-feira, 15 de julho de 2019

A catástrofe do submarino nuclear cem vezes pior que Chernobyl que a Rússia escondeu ao mundo


A Noruega descobriu uma fuga radioactiva num tubo de ventilação de um submarino soviético afundado há 30 anos no mar. A radiação encontrada é oitocentas mil vezes maior do que o normal. O submarino nuclear Komsomolets, que transportava dois torpedos e ogivas com plutónio, afundou-se no Mar da Noruega, em 1989, matando 42 marinheiros.
Algumas outras amostras de água da zona dos destroços apresentaram, no entanto, níveis de radioatividade pouco elevados, segundo a BBC. O submarino está a 1.680 metros de profundidade e há poucos peixes naquela zona, de acordo ainda com a televisão britânica, que cita os especialistas noruegueses.
O naufrágio do submarino nuclear, na sequência de um incêndio, ocorreu antes da queda do muro de Berlim e foi escondido durante vários meses pelas autoridades soviéticas, recorda o jornal espanhol ABC.
Os 42 marinheiros morreram asfixiados por fumos tóxicos ou congelados no Árctico, depois de o submarino ter vindo à tona da água por breves momentos, ainda de acordo com a BBC. Apesar de tudo, sobreviveram 27 marinheiros, que seriam recolhidos por navios soviéticos.
Já antes uma equipa de russos tinha conseguido detectar radiação no mesmo sector em que agora foi encontrada a fuga no tubo de ventilação. A Noruega e a Rússia têm vindo a controlar os níveis de radiação desde que o desastre ocorreu.

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