O projecto GelAvista, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), voltou a chamar a atenção para a existência de caravelas-portuguesas nos últimos dias em praias dos Açores, Algarve, Setúbal e Lisboa. Estes organismos são conhecidos pelas suas cores atraentes, mas é preciso ter cuidado com a proximidade: as picadas são perigosas.
A Physalia Physalis (nome científico) é composta por quatro pólipos e por isso uma picada é extremamente dolorosa. Os sintomas podem incluir dor, uma sensação de queimadura, irritação e inchaço. Uma picada de uma caravela-portuguesa pode ainda causar falta de ar, palpitações, cãibras, náuseas, vómitos, febre, desmaios, problemas respiratórios e cardíacos.
Para atenuar os efeitos é aconselhado lavar a picada com soro fisiológico, aplicar vinagre ou bandas quentes com água para avaliar a dor.
Foto: João Brum
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