sábado, 28 de abril de 2018

Federação dos trabalhadores portuários exige ser recebida pela ministra do Mar


A Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores Portuários (FNSTP) criticou o "silêncio" da ministra do Mar aos pedidos de audiência dos sindicatos, avisando que se não houver resposta até 25 de maio, a greve será uma possibilidade.

Os dirigentes das oito associações sindicais que integram a federação estiveram reunidos no Porto de Sines na quinta e sexta-feira, tendo escrito uma carta à ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, a exigirem para serem recebidos para discutirem "a necessidade de melhorar as condições" dos trabalhadores portuários, disse o presidente da FNSTP, Aristides Peixoto, à Lusa.

Perante a falta de respostas, a federação disse que vai "aguardar até ao dia 25 de maio de 2018" para que a ministra viabilize o encontro, sob pena de a FNSTP "promover iniciativas legais de expressão prejudicial ao normal funcionamento dos portos".

Segundo explicou Aristides Peixoto, "a greve será o último recurso, mas pode acontecer".

A federação acusa a ministra de ter "um procedimento pessoal e institucional insólito e lamentável" desde meados de 2016, uma vez que se abstém desde essa altura de responder ao pedido de audiência que "repetidamente" tem sido feito pela FNSTP.

A falta de resposta a um documento entregue pela federação à ministra em 15 de Julho de 2016 "exprime e denota uma indesculpável irresponsabilidade cívica e política, a par de falta de respeito para com instituições do sector" por parte da governante, dizem os sindicatos na carta dirigida a Ana Paula Vitorino.

Segundo a federação, a UGT também já interveio perante o "anómalo estado de alheamento e indiferença" da ministra do Mar, mas não obteve resposta, submetendo a organização sindical portuária a um "inacreditável silêncio ou ostracismo".

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