sábado, 13 de julho de 2013

Reparar navio patrulha ao serviço de Marinha desde 1971 vai custar quase 4 milhões de euros


Com 44 metros de comprimento, o NRP (Navio da República Portuguesa) “Zaire” é um dos dez navios patrulhas da classe Cacine construídos nos Estaleiros Navais do Mondego, na Figueira da Foz, e já leva quase 42 anos de serviço.

A reparação do navio patrulha “Zaire”, ao serviço da Marinha portuguesa desde 1971, arranca este ano, no Arsenal do Alfeite, e deverá custar quase quatro milhões de euros, segundo um despacho do Ministério da Defesa Nacional publicado esta sexta-feira.
Estes navios operam junto a zonas costeiras em missões de vigilância, patrulha e defesa, tendo uma guarnição de 33 marinheiros, entre oficiais, sargentos e praças, além de vário armamento.
Num despacho publicado hoje em Diário da República, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, reconhece que aquele navio necessita de realizar uma acção de manutenção, que inclui uma docagem e de uma revisão intermédia para poder “manter a sua actividade operacional e as valências inerentes às suas capacidades”.
É também autorizada a celebração de um acordo pela Direcção de Navios da Marinha com o Arsenal do Alfeite para reparação do NRP “Zaire”, o qual “não deverá exercer o preço máximo” de 3.997.500 euros. Este acordo deverá vigorar após aprovação do Tribunal de Contas, durante os anos de 2013 e 2014, lê-se no mesmo despacho.
O NRP “Zaire” é um dos três daquela classe ainda ao serviço da Marinha portuguesa com mais de 40 anos de operação. Chegaram a estar todos inoperacionais em 2012.
A substituição destes navios por cinco novas lanchas de fiscalização costeira (LFC) - com opção por mais três - estava prevista no âmbito do contrato de reequipamento celebrado em 2004 entre o Ministério da Defesa e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).
Cada LFC deveria custar cerca de 20 milhões de euros, mas esse contrato, juntamente com a encomenda de mais seis navios de patrulha oceânica, foi revogado pelo actual Governo, em Setembro de 2012, devido à reprivatização dos ENVC.
O despacho que autoriza a reparação profunda do NRP “Zaire” foi assinado pelo ministro da Defesa e nele recorda-se que a Marinha, para cumprimento das missões, opera diversas unidades navais que “devem apresentar os índices de disponibilidade operacional definidos no dispositivo naval de referência complementada com o grau de prontidão adequado à especificidade da missão a desempenhar, às prioridades e à política de manutenção definidas”.
Fonte: Público.

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