A ADFERSIT continua a desenvolver o Ciclo de Conferências 'Conectividade e Competitividade', com eventos mensais. Desta feita, o tema em foco foi o 'Futuro dos Terminais de Contentores em Portugal.
Um dos convidados para o papel de orador foi Carlos Vasconcelos (na foto), director-geral da MSC Portugal que, na sua intervenção, defendeu que o porto de Sines, a Sul, e o porto de Aveiro, a Norte, deverão ser as grandes apostas enquanto futuros grandes terminais de contentores do País.
Sobre a situação a Norte, lembrou os "constrangimentos" que o Terminal de Contentores de Leixões vem sofrendo, apontando Aveiro como solução. "Não creio que o Terminal de Contentores de Leixões seja, a longo prazo, o futuro para o norte de Portugal. O porto de Aveiro tem as melhores condições para ser o futuro grande terminal de contentores do norte", defendeu, acrescentando que o facto de Aveiro estar mais longe "dos grandes centros" não serve de argumento: "Sines também está, a distância hoje não tem grande peso nas decisões se existir uma boa solução logística".
Quanto ao Sul, começou por referir que "existirá sempre esta grande dicotomia Lisboa-Sines porque não creio que Setúbal tenha condições para receber os grandes navios", defendendo uma aposta "em Sines como grande porto deep sea e em Santa Apolónia para o short sea". Quanto à possibilidade Trafaria, foi claro: "Acho que Portugal não deverá investir num terminal de contentores em Lisboa e a Trafaria não deverá ser aposta. A Trafaria, pensando no mercado de Lisboa, será a pior coisa a fazer. Imagino o que será colocar os contentores a norte do Tejo. Já para não falar dos custos associados ao grande investimento que é necessário fazer". Para além disso, recordou que "os grandes armadores já têm os seus hub's instalados e não os estou a ver a viabilizar a Trafaria instalando-se aí". Ainda sobre o porto de Lisboa, defendeu que "Alcântara é uma batalha politicamente perdida".
"Já Sines tem uma capacidade de crescimento extraordinária, seja no terminal existente seja através da construção do novo Terminal Vasco da Gama", concluiu.
Um dos convidados para o papel de orador foi Carlos Vasconcelos (na foto), director-geral da MSC Portugal que, na sua intervenção, defendeu que o porto de Sines, a Sul, e o porto de Aveiro, a Norte, deverão ser as grandes apostas enquanto futuros grandes terminais de contentores do País.
Sobre a situação a Norte, lembrou os "constrangimentos" que o Terminal de Contentores de Leixões vem sofrendo, apontando Aveiro como solução. "Não creio que o Terminal de Contentores de Leixões seja, a longo prazo, o futuro para o norte de Portugal. O porto de Aveiro tem as melhores condições para ser o futuro grande terminal de contentores do norte", defendeu, acrescentando que o facto de Aveiro estar mais longe "dos grandes centros" não serve de argumento: "Sines também está, a distância hoje não tem grande peso nas decisões se existir uma boa solução logística".
Quanto ao Sul, começou por referir que "existirá sempre esta grande dicotomia Lisboa-Sines porque não creio que Setúbal tenha condições para receber os grandes navios", defendendo uma aposta "em Sines como grande porto deep sea e em Santa Apolónia para o short sea". Quanto à possibilidade Trafaria, foi claro: "Acho que Portugal não deverá investir num terminal de contentores em Lisboa e a Trafaria não deverá ser aposta. A Trafaria, pensando no mercado de Lisboa, será a pior coisa a fazer. Imagino o que será colocar os contentores a norte do Tejo. Já para não falar dos custos associados ao grande investimento que é necessário fazer". Para além disso, recordou que "os grandes armadores já têm os seus hub's instalados e não os estou a ver a viabilizar a Trafaria instalando-se aí". Ainda sobre o porto de Lisboa, defendeu que "Alcântara é uma batalha politicamente perdida".
"Já Sines tem uma capacidade de crescimento extraordinária, seja no terminal existente seja através da construção do novo Terminal Vasco da Gama", concluiu.
Fonte: APP

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